Com o objetivo de facilitar o acesso aos cartões Bazo e Bzv, o Presidente Chandrikapersad Santokhi recebeu os grupos de trabalho presidenciais dos distritos de Wanica, Nickerie e Commewijne no sábado (25) para avaliação no Gabinete do Presidente. Os grupos de trabalho apresentaram os problemas e gargalos ao chefe de Estado. Estiveram presentes neste encontro os ministros dos Assuntos Sociais e Habitação, Interior e Saúde Pública.
O Ministério dos Assuntos Sociais e Habitação (SoZaVo), responsável pela emissão de cartões de seguro, introduziu uma flexibilização para pessoas dos 0 aos 16 anos, pessoas com mais de 60 anos, pessoas em idade escolar, grávidas e pessoas com deficiência. O governo reconhece que, com a eliminação gradual dos subsídios em vários setores, a demanda por seguro saúde básico aumentou. Os grupos de trabalho, portanto, representam os cidadãos em nome do governo, para que possam se qualificar imediatamente para um cartão. Eles fazem isso garantindo um processo mais eficiente para solicitar cartões Bazo e Bzv nos referidos distritos. É intenção que diversas estruturas das estâncias auxiliem os cidadãos a solicitarem o seu cartão de seguro, façam o maior número de inscrições e repassem-nas aos balcões Bazo/Bzv.
Desde a instalação do grupo de trabalho em 2022, quase 6.000 cartões Bzv já foram emitidos no distrito de Nickerie. Stephen Madsaleh, líder do grupo de trabalho, diz que embora às vezes tenha levado muito tempo, muitas pessoas foram ajudadas no período recente. Em agosto 1140 pessoas receberam um cartão Bazo e em setembro 1220. Esses números foram apresentados ao chefe de estado. O grupo de trabalho de Nickerie também pediu ao SoZaVo para nomear uma autoridade no distrito que possa avaliar e aprovar imediatamente os casos. Isso para agilizar o processo. O ministro Uraiqit Ramsaran, da SoZaVo, propõe a instalação de “unidades de emergência” nas quais essa autoridade possa ser alojada.
O ministro Bronto Somohardjo, do Interior, exorta os membros a primeiro discutir os problemas internamente para encontrar soluções, depois trazer os assuntos ao público: “Nós encontramos as pessoas que estão lutando com um pouco de serviço”, diz ele. Um dos problemas apresentados ao governo é o fato de que os estrangeiros que vivem no Suriname há anos não podem obter a nacionalidade surinamesa. Como resultado, eles podem não ter direito ao seguro básico de saúde e qualquer assistência. O presidente Santokhi garante que o assunto será apurado.
