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Força Aérea dos EUA sobrevoa Suriname e Guiana antes de chegar a costa brasileira

A operação da aeronave especial ocorreu na noite da última segunda-feira (16) e chamou atenção de vários usuários de sites de rastreamento de voos, que acompanharam em tempo real o trajeto do WC-135.

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A Força Aérea dos EUA (USAF) explicou a um portal estrangeiro os motivos por trás do incomum voo de um WC-135 Constant Phoenix ao longo da costa brasileira. A aeronave, também chamada de “farejador nuclear”, é usada para coletar amostras do ar atmosférico.

A operação da aeronave especial ocorreu na noite da última segunda-feira (16) e chamou atenção de vários usuários de sites de rastreamento de voos, que acompanharam em tempo real o trajeto do WC-135.

O jato norte-americano de inteligência decolou de San Juan, em Porto Rico, com o código-rádio MILLR36 e seguiu voando pela costa sul-americana ao lado de países como Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e, finalmente, o Brasil. O avião seguiu voando alto e acompanhando a costa brasileira até chegar “ao lado” do Rio de Janeiro, onde desceu a cerca de 6500 pés, deu meia-volta e começou o retorno a San Juan, subindo novamente.

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No mesmo dia o Portal Aeroflap entrou em contato com a Força Aérea Brasileira e com a 55ª Ala da USAF, que opera a aeronave, para apurar os motivos do voo. Até agora nenhuma das instituições respondeu.

No entanto, Susan Romano, diretora de relações públicas do Centro de Aplicações Técnicas da Força Aérea (AFTAC), deu alguns detalhes da operação ao portal The War Zone. Esta foi a primeira missão do “novo” WC-135R da USAF fora dos Estados Unidos Continentais (OCONUS), e a segunda surtida operacional para este farejador nuclear, matrícula 64-14836.

A aeronave ainda fez um reabastecimento em voo, tendo recebido 90 mil libras de combustível de um avião-tanque KC-10 Extender que apoiou a missão, realizada em coordenação com o Comando Sul dos EUA. Esta foi a maior transferência de combustível para o WC-135R, um ex-avião-tanque, desde que a aeronave foi recebida pela Base Aérea de Offut em julho de 2022.

“Esta foi a primeira coleta do WC-135 na costa leste central da América do Sul em quase 30 anos”, confirmou Romano. “Voar em uma área geográfica diferente ajuda a estabelecer uma linha de base de detritos na atmosfera, o que é importante para manter o mundo seguro”.

Ainda de acordo com o portal, este voo em particular foi uma chamada missão de coleta de “linha de base”. O objetivo é realizar uma amostragem de partículas do ar atmosférico “para estabelecer como devem ser os níveis de radiação atmosférica em condições normais.”

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