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Conheça diferenças e vantagens do parto normal

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Método natural tem melhor recuperação e traz menos riscos para a mãe e o bebê.

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No Brasil, a prevalência do parto normal em 2011 foi de 56%, de acordo com o relatório da Unicef “Situação Mundial da Infância”. Essa porcentagem merece ser ainda maior, uma vez que a retirada do bebê de forma natural traz muito mais vantagens para a mãe e a criança. O indicado pela OMS é que até 15% dos partos seja cesariana, e os índices no Brasil são bem mais altos do que isso. O risco de morte materna associada à cesariana, por exemplo, é 3,5 vezes maior que o método natural. Conheça os principais benefícios desse tipo de parto e saiba como ele é realizado.

Melhor recuperação

O parto via vaginal traz melhor recuperação da mulher, além de menos riscos de infecções, hemorragias e lesões de órgãos como bexiga, uretra, artérias e intestinos. São necessários menos medicamentos e o risco de trombose (entupimento das veias) também é menor, já que a paciente pode se movimentar durante todo o trabalho de parto e volta a caminhar mais rápido do que depois de uma cesárea.

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A perda de sangue é menor que no parto cesárea, já que não é preciso realizar cortes grandes e profundos. Para ter uma ideia: a cirurgia abdominal da cesariana provoca uma perda em torno de 1,5 litros de sangue, enquanto que o parto normal costuma provocar perda de até meio litro.

Vantagens ao bebê

“Toda mulher que aguarda o parto normal precisa ser orientada que a qualquer momento pode ser necessária uma cesárea para dar melhor assistência a ela e ao bebê.”

O vínculo entre a mãe e o filho também tem mais chances de ser mais intenso em um parto normal. Sempre que possível, buscamos entregar o bebê à mãe logo após o parto para que seja acolhido, abraçado e amamentado. É um momento em que a relação maternal é importantíssima.

É verdade também que o bebê passa estresse durante o trabalho de parto normal. Mas as mudanças que acontecem durante esse momento desencadeiam a produção de substâncias – como os corticoides – que ajudam a preparar o organismo do bebê para o ambiente externo ao útero.

A saída pelo canal vaginal – e não pela barriga, como na cesariana – provoca uma compressão do tórax do bebê. Isso o ajuda a eliminar todo o líquido amniótico das vias respiratórias, aliviando desconfortos respiratórios.

Há desvantagens?

“Para aumentar o conforto no trabalho de parto, podemos usar massagens, banhos de banheira e atividades como exercícios na bola.”

Quando não há condições de saúde que necessitem a realização de uma cesárea, a mãe e o bebê estarão bem em um parto normal e há toda uma equipe capacitada no hospital para dar assistência à mãe. Dessa forma, não há desvantagens. O que existe são os riscos do parto, seja ele via vaginal ou cesárea. Por isso, toda mulher que aguarda o parto normal precisa ser orientada que a qualquer momento pode ser necessária uma cesárea para dar melhor assistência a ela e ao bebê.

Algumas situações que podem precisar de parto cesárea são: desproporção céfalo-pélvica (quando a cabeça do bebê é maior do que a passagem da mãe), hemorragias no final da gestação, bebê transverso (atravessado), sofrimento fetal, diabetes gestacional, pressão alta e trabalho de parto prolongado.

Mulheres que podem realizar parto normal

No início de uma gestação, qualquer mulher pode pensar em ter um parto normal, a não ser em casos que a mulher já tenha feito duas ou mais cesáreas anteriores ou tenha alguma doença que a impeça de ter um parto normal, como um problema cardíaco importante, por exemplo. Ao decorrer da gestação, entretanto, podem aparecer problemas que nos impeçam de realizar o parto vaginal, como o bebê não virar de cabeça para baixo.

Uso de anestesia

A episotomia é um corte realizado na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto. Muitas mulheres não precisam desse corte – só na hora do parto que é possível definir se ele será realmente necessário.

Dores durante o parto

O parto vaginal costuma ser mais dolorido se for sem uso de anestesia, por conta das contrações uterinas, mas o limite de dor de cada mulher é muito variável. Em mulheres que não podem ou não querem receber a analgesia de parto através da peridural, podemos usar massagens, banhos de banheira e atividades como exercícios na bola. Mesmo as que recebem anestesia devem realizar essas atividades durante o trabalho de parto, pois favorecem a evolução do trabalho de parto.

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Fonte: MinhaVida

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