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Promotoria pede 26 anos de prisão para o capitão do Costa Concordia

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Sentença de Francesco Schettino deve ser anunciada no início de fevereiro.

A promotoria pediu em audiência nesta segunda-feira no tribunal de Grosseto que o capitão do Costa Concordia seja condenado a mais de 26 anos de prisão. Francesco Schettino comandava o mastodonte de 290 metros de comprimento no dia 13 de janeiro de 2012, quando a embarcação tombou perto de uma ilha da Toscana, em uma tragédia que resultou em 32 mortes.

A acusação afirma que ele deve permanecer 14 anos atrás das grades por homicídio culposo, outros 9 anos por provocar naufrágio, 3 anos por abandonar o navio e ainda 3 meses por falso testemunho. No início do mês que vem a defesa será ouvida e a sentença deve ser anunciada no dia 10 de fevereiro.

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A acusação afirma ainda que, se for condenado, o capitão deve ser preso imediatamente por risco de fuga do país. Na Itália, muitos réus seguem em liberdade enquanto ainda há possibilidade de recurso.

“A culpa de Schettino é uma culpa consciente. Pode-se dizer que o comandante acumulou em si a figura do otimista negligente e do idiota capaz, produzindo a figura do ‘idiota negligente’”, disse o promotor Stefano Pizza no pedido final de condenação, em declaração reproduzida pela imprensa italiana.

O promotor acrescentou que “o dever de abandonar por último o navio, não é apenas uma obrigação da antiga arte da marinha, mas um dever jurídico que tem fundamento na redução de danos à pessoa”.

A defesa do capitão limitou-se a dizer que ele “não vai escapar”, e que está à disposição da Justiça. Ele comandou uma sequência memorável de besteiras: mandou fazer a manobra desastrada que rasgou o casco do Costa Concordia, deixou a tripulação dar orientações desencontradas aos passageiros do navio de cruzeiros turísticos e, infamemente, largou o resgate no meio para salvar a própria pele.

A região da Toscana e a ilha de Giglio pedem que a empresa Costa Cruises pague uma indenização de 247 milhões de dólares (640 milhões de reais) por danos provocados pelos efeitos negativos que o desastre impôs ao turismo local. A empresa evitou um julgamento criminal ao pagar 1 milhão de euros em multa à Itália no ano passado, mas deve pagar milhares de euros em danos aos sobreviventes.

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Fonte: Veja

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