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Primavera tem previsão de calor e de temperaturas mais altas

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Estação começa quente e seca nesta sexta (22), mas deve terminar com chuvas. Há probabilidade de 55% do fenômeno La Niña no hemisfério Sul, segundo Instituto Nacional de Meteorologia.

Após um inverno seco, a primavera, que começa às 17h02 nesta sexta-feira (22), deve trazer temperaturas mais altas e um pouco mais de umidade em seu final, embora ainda nos primeiros dias o clima permaneça seco.

De acordo com estimativa do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe), a primavera será de calor e com temperaturas acima da média histórica, que normalmente fica em torno de 28°C. Também o período de chuvas mais regulares, que usualmente começa no meio de outubro, pode demorar a chegar neste ano.

Segundo o Climatempo, para a primavera de 2017, não há expectativa de massas polares fortes e não devemos ter eventos de frio atípico como no meio da primavera de 2016.

A primavera deste ano também deve terminar com o fenômeno da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que proporciona chuva volumosa para várias regiões do país, informa o Climatempo.

Em geral, o aumento do calor e da umidade da estação provocam as costumeiras pancadas de chuva no final da tarde ou da noite nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.

A estação também traz poucas alterações nos totais mensais de chuva na região Sul. Já nas regiões Norte e Nordeste, costuma haver pouca variação de temperatura.

Probabilidade de 55% do La Niña

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que há um aumento da probabilidade entre 55% e 60% de ocorrer o fenômeno La Niña no Sul durante a primavera e verão de 2017-18. Diferentemente do El Niño, o fenômeno consiste na diminuição da temperatura das águas do Pacífico.

Os meteorologistas confirmam essas previsões em parte devido ao resfriamento recente das anomalias de temperatura superficial e sub-superficial.

O La Niña, de forma geral, costuma aumentar a ocorrência de chuvas no norte do Nordeste e no leste da Amazônia. No Sudeste, as temperaturas ficam abaixo da normalidade, informa o Climatempo. No entanto, não há condições técnicas para que o fenômeno ocorra.

Fonte:G1

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