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Presidente no Suriname não é eleito pelo povo; entenda

Parlamento possui 51 cadeiras.

Atualizado há

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Você sabia que no Suriname o voto para presidente da república não é direto, ou seja, não é o povo que elege? Sim, é verdade! A equipe do LPM News, então, preparou uma espécie de “Cartilha da Eleição” para que você, internauta, entenda como funciona o processo e como é definido o chefe de estado do país.

Vamos começar do começo…

No Suriname, a cada cinco anos, o povo elege 51 membros para o Parlamento, e são os parlamentares que definem quem vai comandar o país. Isso acontece em uma reunião, no momento em que esses políticos tomam posse. Nesse dia acontece uma nova votação, dessa vez, sem participação popular, ou seja, apenas entre eles.

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Isso significa que, ainda que o político “A” receba o maior número de votos na eleição popular, seus eleitores lhe ajudaram APENAS a garantir uma das vagas no Parlamento do Suriname e não o elegeram para a função de presidente da república, o que será definido no momento mencionado acima.

Obviamente que o partido que garantir o maior número de parlamentares terá maiores chances de eleger o presidente do país, pois, necessariamente, ele terá mais votos no Parlamento. No entanto, os demais partidos, juntos, podem realizar alianças e, assim, desbancar a concorrência.

O Parlamento

A Assembleia Nacional (DNA) é o Parlamento do Suriname. A DNA possui poderes legislativos, administrativos e de controle. Seus membros são eleitos por distrito para um mandato de cinco anos. Confira abaixo como estão distribuídas as vagas por distrito no território surinamês:

1. Paramaribo – 17 vagas;
2. Wanica – 7 vagas;
3. Nickerie – 5 vagas;
4. Commewijne – 4 vagas;
5. Sipaliwini – 4 vagas;
6. Brokopondo – 3 vagas;
7. Marowijne – 3 vagas;
8. Pará – 3 vagas;
9. Saramacca – 3 vagas;
10. Coronie – 2 vagas.

Além da Assembleia Nacional, o Suriname também tem a Assembleia Popular (VVV), tem conselhos distritais e os conselhos de resort. A reunião entre todos os esses políticos acontece se 2/3 da assembleia fizer convocação e, ainda, em casos especiais.

Distribuição de assentos

As eleições para a DNA são por distritos e cada um tem um número determinado de cadeiras, que foi legalmente estabelecido na década de 1980 com base em um compromisso político. Essa distribuição não é adaptada às proporções populacionais mesmo com o aumento e mudança de realidade nos últimos anos.

Por exemplo: um assento no distrito de Paramaribo, que possui apenas 17 dos 51 assentos a serem distribuídos com metade da população do Suriname, exige, em média, dez vezes mais votos do que o de um assento no distrito de Coronie, onde 0,6% da população pode dividir dois dos 51 assentos (4%).

Foto: LPM News

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