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Presidente do Suriname não deve mais ir a Belém para Cúpula da Amazônia

Anúncio das ausências reduz de nove para seis o número de chefes de Estado que participarão do encontro, caso também se confirme a não presença de Emmanuel Macron

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A tão aguardada Cúpula da Amazônia, marcada para a próxima terça-feira em Belém, no Pará, enfrenta um revés com a notícia de que os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi, não estarão presentes pessoalmente no evento. O anúncio das ausências reduz de nove para seis o número de chefes de Estado que participarão do encontro, caso também se confirme a não presença de Emmanuel Macron, presidente da França, que ainda não confirmou sua viagem.

De acordo com informações do jornal El Universo, Lasso alegou “razões de política interna” para justificar sua ausência no encontro no Brasil. Já a agência de notícias Efe reportou que Santokhi não poderia comparecer à cúpula devido à coincidência de datas com o Dia Nacional da Imigração Javanesa no Suriname, uma data considerada relevante para o país.

As duas ausências já foram comunicadas ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, trazendo desafios adicionais para a cúpula, que busca estabelecer acordos de cooperação entre os países amazônicos e encontrar soluções para a preservação da região.

O evento tem início com eventos preparatórios nesta sexta-feira e seguirá até a quarta-feira da próxima semana. Durante os dois últimos dias da cúpula, está prevista a assinatura de um novo acordo de cooperação entre os presidentes dos oito países da região, além da negociação de uma declaração com o compromisso de frear o desmatamento na Amazônia até 2030.

Em entrevista a jornalistas estrangeiros nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o compromisso do Brasil em acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, uma das principais metas do país para combater o aquecimento global.

Lula também destacou a importância da reunião dos líderes dos oito países amazônicos, ressaltando que pela primeira vez haverá uma política comum para a região. A preservação de fronteiras, o combate ao crime organizado, o desenvolvimento econômico e a proteção das florestas estão entre as questões a serem priorizadas na cúpula.

Apesar das ausências de Lasso e Santokhi, que não têm relação próxima com os presidentes de esquerda da América Latina, ambos haviam comparecido à reunião de chefes de Estado que reuniu 11 presidentes da América do Sul em Brasília, em março deste ano.

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