A chegada do presidente Lula ao comando do Brasil abre uma nova era para o país e para a cooperação entre Brasil e Guiana. Em todo o caso, este é o desejo manifestado pelos representantes eleitos do território que se mostram optimistas quanto às relações futuras.
Com a nova equipe do presidente Lula, relações pacíficas e capacidade de diálogo é o que desejam os representantes eleitos da Guiana, tanto nacional quanto localmente. Não faltam temas de discussão onde a cooperação e as soluções são oportunas em ambas as margens do rio Oyapúc. Sejam as facções brasileiras, o garimpo ilegal, a pesca ilegal ou a passagem de imigrantes do Oriente Médio pelo Brasil.
Esses são os principais temas que Marie-Laure Venera-Horth, senadora pela Guiana e integrante do Grupo de Amizade Franco-Brasileira, gostaria de tratar no Parlamento.
“Eu gostaria de me aproximar do governo na hora de negociar ou fazer propostas tudo isso para a Guiana…. Porque convidamos parlamentares, mas é ainda maior no nível dos governos francês e brasileiro. Por exemplo, a criação de um visto humanitário pelo Brasil para todos aqueles que passam por aquele país para chegar à França continental, mas que passam pela Guiana”, disse May Laurie.
A chegada de figuras políticas do estado do Amapá ao governo brasileiro também é vista como uma boa notícia. Em todo caso, Gabriel Servell, Presidente da Comunidade Regional da Guiana, gostaria de renovar uma verdadeira parceria entre vizinhos.
É importante para nós relançar o Conselho do Rio e relançar a Comissão Conjunta Transfronteiriça, nomeadamente no que diz respeito às decisões já tomadas em matéria de economia, desporto, cultura e cooperação policial. A bacia amazônica que devemos preservar e para isso não podemos deixar de saudar a chegada de Marina da Silva à frente do Ministério do Meio Ambiente.
A próxima comissão conjunta de cooperação transfronteiriça franco-brasileira deve ser realizada em Caiena, em 2023. Este órgão privilegiado para o diálogo bilateral não se reúne há 4 anos.
