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segunda-feira, 17 março, 2025

Policial Militar é preso em flagrante por feminicídio em Belém

O veículo do policial permaneceu em frente ao pronto-socorro, exibindo diversas marcas de tiros e com o vidro do lado do carona completamente destruído.

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BELÉM – Bruna Meireles Corrêa, de 32 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça pelo companheiro, o policial militar Wladson Luan Monteiro Borges, em Belém. O crime ocorreu dentro de um carro, que seria do policial, após um suposto desentendimento entre o casal. A Polícia Militar confirmou, por meio de nota oficial, que o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio.

Fontes policiais informaram que Wladson Luan é cabo do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) e havia sido recentemente promovido. Após o ocorrido, o próprio policial socorreu a vítima até o Pronto-Socorro da 14 de Março, localizado no bairro do Umarizal. Entretanto, seguranças e funcionários da unidade de saúde afirmaram que Bruna já chegou sem vida ao local.

O veículo do policial permaneceu em frente ao pronto-socorro, exibindo diversas marcas de tiros e com o vidro do lado do carona completamente destruído. O disparo fatal atingiu o lado esquerdo da cabeça de Bruna, que era natural de Colares, no nordeste do Pará, e morava em Belém há sete anos. Ela era estudante de Nutrição e residia com o padrinho.

Inicialmente, o suspeito alegou que ambos haviam sido vítimas de um suposto assalto. No entanto, posteriormente, ele confessou que houve uma discussão entre os dois, que teria começado ainda no bairro da Pedreira, também em Belém.

Equipes da Polícia Militar, incluindo a Corregedoria da corporação, compareceram ao Pronto-Socorro da 14 de Março. O policial foi conduzido para a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), localizada na travessa Mauriti, no bairro do Marco. Dois advogados do suspeito também se apresentaram à delegacia para assumir sua defesa.

Em comunicado oficial, a Polícia Militar declarou: “Um policial militar foi preso em flagrante delito, pelo crime de feminicídio”. A corporação ressaltou que o agente “foi detido ainda no hospital, quando prestava socorro à vítima, por militares da Rotam e conduzido para a delegacia”.

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