CAIENA – A ‘Operação Nárke 2’, conduzida pela Polícia Civil do Amapá em colaboração com a Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), encerrou no último sábado (29) com resultados impactantes no combate ao tráfico de drogas e desarticulação de grupos criminosos na região. Iniciada em 22 de junho, a operação se destacou pela maior apreensão de drogas já registrada no estado, com a descoberta de 218 quilos de skank na divisa com a Guiana Francesa.
Além das substâncias ilícitas, foram apreendidos também R$ 146 mil em valores e bens, além de três veículos utilizados pelas organizações criminosas. Esta fase da operação resultou na prisão de 33 indivíduos em flagrante nos municípios de Laranjal do Jari, Amapá, Calçoene, Santana e Macapá, consolidando-se como uma das ações mais abrangentes e bem-sucedidas no estado.
A ‘Operação Nárke 2’ não se limitou apenas à apreensão de drogas. Em paralelo, a polícia realizou a ‘Operação Rei da Pedra’, integrada com as forças de segurança de Rondônia e Mato Grosso, com o objetivo específico de desarticular uma organização criminosa que enviava grandes quantidades de crack para o Amapá, sendo este estado um dos principais destinos da droga proveniente dessas regiões.
O delegado Estefáno Santos, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (Dete), enfatizou a importância dos resultados alcançados durante a operação, que superaram as expectativas iniciais. “A operação ganhou ainda mais força graças à ação conjunta com a Polícia Militar, indo além do que imaginávamos. A maioria dos presos está envolvida com tráfico de drogas, porte ilegal de armas, entre outros crimes”, afirmou o delegado.
A abrangência da operação não se restringiu aos centros urbanos, alcançando também áreas fronteiriças e municípios nos extremos Norte e Sul do Amapá, como Oiapoque, Calçoene, Amapá e Laranjal do Jari. O coordenador Leandro Pantoja, da Polícia Militar, destacou o planejamento estratégico das ações, que visavam a atuação ostensiva e repressiva nessas regiões críticas. “Além das operações especiais como essas, é crucial destacar que o combate ao tráfico de drogas é uma missão diária das forças de segurança pública”, acrescentou Pantoja.