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Polícia investiga professor suspeito de agredir bebê

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Testemunhas contam que encontraram o homem debruçado sobre a criança abafando o choro dela. Prefeitura afirma que demitiu o profissional. Familiares dizem que ele foi diagnosticado com transtornos mentais e que está em tratamento.

A Polícia Civil investiga um professor suspeito de ter agredido um bebê de um ano e 11 meses em uma creche municipal de Estrela, no Vale do Taquari, interior do Rio Grande do Sul. Na sexta-feira (28), o professor foi intimado a prestar depoimento, mas, no mesmo dia, se envolveu em um acidente de carro e está internado.

Após ouvir relatos de testemunhas, o delegado explicou como teria ocorrido a agressão.

“Ao ver a criança chorar, ele gritou com a criança para ela parar de chorar, mas ela não parou. Aí, em um primeiro momento, ele pegou a criança no colo e apertou um pouquinho para ver se a criança parava de chorar. Como a criança não parou, ele pegou ela, levantou para cima, bem alto, e caminhou pela sala, para lá e pra cá, sacudindo”, explica delegado José Romaci Reis.

Ainda conforme os depoimentos das testemunhas, depois disso, o professor levou o menino até uma sala usada para trocar a fralda e a roupa dos bebês. As monitoras foram atrás pra ver o que estava acontecendo e encontraram o professor e o menino dentro da sala, no escuro. Elas contaram que ele estava debruçado sobre a criança abafando o choro dela. Foi quando as funcionárias afastaram a criança do professor.

No dia seguinte à agressão, a família levou o menino até Porto Alegre, onde ele passou por um exame de corpo de delito. Agora, as marcas já não estão mais visíveis, mas a mãe diz que o comportamento da criança não é mais o mesmo.

“De noite, ele chora bastante, acorda no meio da madrugada e chora muito. Às vezes, a gente não consegue acalmar ele. Ele chora, às vezes, por uma hora até que a gente consegue acalmar ele”, conta a mãe do bebê.

Profissional foi afastado

O professor trabalha para o município há quatro anos. Dava aula para cerca de 500 crianças em sete escolas. Ele atuava com contratos de um ano porque nenhum profissional com formação em música passou no processo seletivo.

“Tudo que era possível ser feito, naquele momento, a gente fez… Afastamos o profissional, o profissional já foi demitido, existe um processo que já não cabe mais à secretaria, mas, a gente colaborou com o que pode e vai continuar colaborando”, afirma o secretário municipal de Educação, Marcelo Mallmann.

Familiares do professor informaram que esse não é o comportamento habitual dele. Acrescentaram também que, recentemente, ele foi diagnosticado com transtornos mentais e que está internado para tratamento.

Fonte: G1

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