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PF prende empresário suspeito de enviar mais de 700 kg de cocaína à Europa

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Ele é dono de três empresas, duas delas ligadas ao comércio exterior. Defesa do empresário nega as acusações e diz que o cliente foi vítima de armação. Droga foi achada pela Receita Federal.

O empresário Bruno Lamego Alves, de 32 anos, foi preso pela Polícia Federal em Santos, no litoral de São Paulo, nesta terça-feira (28), por suspeita de envolvimento com o tráfico internacional de drogas. Ele é apontado como um dos responsáveis pela tentativa de enviar mais de 700 kg de cocaína à Europa pelo Porto de Santos.

Bruno foi localizado no apartamento dele, no bairro Aparecida, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva autorizados pela 5ª Vara Federal de Santos. Foram apreendidos documentos, computadores e celulares do empresário, que não resistiu à prisão e foi levado à delegacia sem algemas.

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O G1 apurou que o empresário atualmente é sócio de pelo menos três empresas: uma de importação e exportação de mercadorias, outra de assessoria comercial logística, e de uma adega. Todas têm sede constituída em Guarujá (SP) e, conforme informações públicas da Receita Federal, permanecem ativas e funcionando normalmente.

Entretanto, a Polícia Federal investiga a participação dele na tentativa de envio de 760 kg de cocaína para a Bélgica. O carregamento ilícito foi interceptado no Porto de Santos, em fevereiro de 2017, durante operação conjunta com a Receita Federal, que localizou 27 bolsas com tabletes da droga escondidas em dois contêineres com fubá de milho.

Na ocasião da apreensão da droga, enquanto o contêiner aguardava embarque em navio em um terminal da margem esquerda do porto, em Guarujá (SP), ninguém foi preso. Entretanto, uma investigação foi aberta pelas autoridades federais para determinar possíveis envolvidos na ação criminosa, que foi desmantelada ainda no início.

O advogado Ricardo Ponzetto, que defende o empresário, disse que o cliente foi vítima de uma armação. “Ele foi contratado para fazer a intermediação de exportação da carga de [fubá] milho, mas não tem qualquer ligação com a droga encontrada no contêiner. No depoimento à Polícia Federal, ele optou falar e esclareceu essa situação”, afirma.

O empresário disse quais foram as empresas contratadas e quem foram contratantes do fubá de milho à Europa, inclusive apresentou documentos comprovando isso. O advogado afirmou que o cliente não tem qualquer passagem criminal, possui residência fixa e é sócio de empresas. “Por tudo isso, já vamos pedir a revogação de prisão dele”

Fonte: G1

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