Um garimpo ilegal, chamado de “Duda”, foi alvo pela segunda vez de uma ação da Polícia Federal (PF). No extremo Norte do Amapá, o local havia sido desativado durante uma operação em 2018 e voltou a sofrer repressão esta semana. No local, quatro pessoas foram presas em flagrante.
De acordo com a PF, a ação ocorreu no domingo (28) e na segunda-feira (29), em conjunto com o Exército Brasileiro (EB).
O local, de difícil acesso, fica próximo ao Rio Cricou, em Oiapoque, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa.
Os policiais encontraram o local reativado, com extração ilegal de ouro. Foram apreendidos um rádio comunicador, motosserras, arma de fogo, entre outros itens usados para a prática garimpeira.
Os quatro presos em flagrante responderão por executarem lavra garimpeira sem autorização dos órgãos competentes e por usurparem bem da União. Um deles, um homem, também foi incriminado por posse ilegal de arma de fogo.
O nome do garimpo “Duda” é em alusão à antiga responsável pela área, a empresária Maria das Dores Nobre Lamarão. A defesa dela explicou que Maria não tem qualquer relação com o retorno das atividades no garimpo por não exercer mais a atividade na região.
A defesa diz ainda que a empresária cumpre medida judicial em Macapá, de onde não pode sair sem autorização judicial.
‘Japeusá’
Em 2018, a PF havia desativado o garimpo na operação “Japeusá”, deflagrada para combater crimes vinculados à extração irregular de minério. De acordo com as investigações, mais de R$ 19 milhões em ouro foram extraídos ilegalmente do local naquele ano.
Fonte: G1/Amapá
Foto: PF/Divulgação