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Perícia aponta que armas utilizadas em chacina são usadas por polícias e Forças Armadas

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Calibres como 9 mm de uso das Forças Armadas e .45 foram encontrados nos locais dos crimes.

Laudos parciais do IC (Instituto de Criminalística) divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontaram que os projéteis apreendidos em oito dos dez locais onde ocorreram ataques em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, são de armas de calibres 380, 38, 45 e 9 mm. As duas primeiras são usadas pela Guarda Civil Metropolitana. Já a 9 mm, é de uso exclusivo das Forças Armadas e da Polícia Federal.

Em janeiro de 2013, o Comando do Exército autorizou a compra e porte para uso pessoal de armas calibre 45 para policiais militares, civis e bombeiros. Até então, elas eram de uso restrito das Forças Armadas e da Polícia Federal. Contudo, o uso desse calibre em serviço pelos PMs continua proibido, eles podem apenas usar os calibres 38 e 40. Mais pesado e letal, os projéteis ponto 45 tem precisão cinco vezes maior que o calibre 40.

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Ao todo, 18 pessoas morreram e sete ficaram feridas na chacina. Uma das principais linhas de investigação é a de que policiais tenham executado as vítimas por vingança à morte do cabo Avenilson Pereira de Oliveira, de 42 anos que reagiu a um assalto em um posto de combustíveis de Osasco no dia 7 de agosto. Os criminosos usaram a arma do próprio policial no crime. A polícia identificou nesta sexta-feira (14) os dois suspeitos de terem matado o PM.

Em entrevista à Rede Record, o secretário de segurança pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, afirmou que uma das linhas de investigação é a de que três grupos de extermínio seriam os responsáveis pelos ataques.

Em meio à muita comoção e revolta dos familiares, os corpos de seis vítimas foram sepultados no Cemitério Santo Antônio, em Osasco, e outras seis no Cemitério Álvaro Quinteiro Vieira, em Barueri neste sábado (15).

Assim que o material dos últimos dois locais for periciado, o IC poderá concluir a análise e indicar se as mesmas armas foram utilizadas nos ataques. Por determinação do secretário, desde o final da tarde de sexta-feira (14), a Corregedoria da Polícia Militar também está investigando o caso.

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Fonte: R7

 

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