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Pará deve atingir pico da Covid-19 no dia 14 de maio com 12 mil novos casos, apontam UFPA e UFRA

Projeções indicam que o número total de casos pode chegar a 200 mil.

Atualizado há

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Pesquisadores da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Pará (UFPA) estimam que o pico da Covid-19 no Pará pode ocorrer no próximo dia 14 de maio. De acordo com as projeções, o Pará deve ter 12 mil novos infectados em 24 horas neste dia.

A projeção estatística indica que o número total de infectados pode chegar a 200 mil pessoas, caso não sejam atendidas as medidas de distanciamento social.

Um grupo do Laboratório de Sistemas Ciberfísicos (Lasic) analisou dados da pandemia e fez previsões até o dia 6 de maio. De acordo com o professor Glaube Marques, da UFRA, o sistema precisão acima de 90% e utiliza os dados divulgados oficialmente pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Até o início da tarde desta quinta (23), o número de infectados ultrapassava 1260 casos.

“A partir do dia 23, o Pará teria 1.280 casos. Se a gente for analisar hoje, está muito próximo”, disse o professor.

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O laboratório, em parceria com pesquisadores internacionais, agora trabalha para analisar curvas relacionando o isolamento social aos casos de COVID-19. “Com esse isolamento, a gente vai reduzir o pico, achatar essa curva, e número de infectados será menor”, explica Marques.

Desde o dia 18 de março, quando o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Pará, estes números cresceram rapidamente. Alguns estudos estatísticos podem ajudar a saber onde a curva deve parar e a elaborar planejamentos para lidar com a pandemia.

Pesquisadores da pós-graduação em engenharia de recursos naturais da Amazônia acreditam que o pico da doença pode ser no dia 14 de maio. “Não quer dizer dizer que vai parar de ter novos infectados. O pico quer dizer que a quantidade de novos infectados por dia vai reduzir, mas ainda vai estar em uma quantidade elevada”, afirmou Diego Estumano, pesquisador da UFPA.

“Infelizmente a população que precisa ser testada é muito maior que a quantidade de testes disponíveis. Então esses valores, apesar de parecerem absurdos, na verdade estão sendo subestimados”.

Isolamento

Grupos em redes sociais denunciam quem não cumpre o isolamento social. Os órgãos de saúde recomendam que ficar em casa é a melhor recomendação para combater a pandemia.

No Pará, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) acompanha os níveis de distanciamento. Nesta quinta, apenas metade da população cumpria a determinação.

“Há vários dias estamos acompanhando o ranking do isolamento e conseguimos, com a conscientização da população, alcançar melhores posicionamentos, chegando ao 7º lugar, mas recomendação é alcançar 70% da população em isolamento, e a gente ainda consegue pouco acima de 50. É possível ainda e devemos melhorar’, disse o secretário Uálame Machado.

Fonte: G1/PA

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