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Panamá, Butão, Suriname, os únicos países “carbono negativos” do mundo

Significa que absorvem mais gases do efeito estufa do que emitem das atividades humanas.

Atualizado há

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Apenas três países no mundo, Panamá, Butão e Suriname, são classificados como “carbono negativo”, o que significa que absorvem mais gases do efeito estufa do que emitem das atividades humanas.

Melani Acosta, analista de mitigação da mudança climática no Ministério do Meio Ambiente do Panamá, disse que “as terras florestais panamenhas captam mais carbono do que as emissões totais de gás, o que nos define como um país carbono negativo”.

Isso ocorre porque 65,4% do território do Panamá compreende florestas e outras terras arborizadas, 32,5% pertencem a outras terras e 2,1% a corpos d’água interiores, de acordo com um relatório de 2019 da Diretoria de Informação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente do país.

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A especialista panamenha, integrante da equipe de coordenação dos Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa, disse, entretanto, que seu país tem uma enorme responsabilidade e deve continuar “realizando a redução progressiva do equilíbrio entre emissões e remoções”.

Por isso, e apesar da pandemia Covid-19, no primeiro trimestre deste ano seu país apresentou seu segundo Relatório Bienal de Atualização sobre os compromissos assumidos no Acordo de Paris contra as mudanças climáticas.

Este relatório mostra a diminuição progressiva no equilíbrio entre emissões e remoções e onde a redução é de 32,5 por cento desde 1994 e 17,1 por cento desde 2013.

Nesse sentido, o Panamá planeja reflorestar 50.000 hectares de terras, “o que contribuirá para a absorção de carbono de aproximadamente 2,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente, até o ano 2050”, disse Acosta. EFE

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