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Número de mortes em terremoto no Nepal passa dos 4.000

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Número de vítimas deve subir na medida em que as equipes de resgate cheguem às áreas remotas. ONU estima que 6 milhões de pessoas vivam na área afetada pelo tremor.

O número oficial de mortes causadas pelo terremoto de 7,8 graus que devastou o Nepal no sábado chegou a mais de 4.000 segundo dados oficiais passados para o jornal The New York Times nesta segunda-feira. Os feridos somam mais de 7.000 pessoas. A expectativa do governo nepalês é de que o número suba ainda mais, à medida que as equipes de resgate cheguem às áreas mais remotas. Os dados não incluem vítimas de avalanches, que são contabilizadas por associações de montanhismo. No monte Everest, por exemplo, mais de vinte mortes já foram confirmadas.

Regiões da Índia e da China que fazem fronteira com o Nepal também foram atingidas. Pelo menos sessenta indianos morreram, enquanto na China, outras vinte pessoas perderam suas vidas. Bangladesh também sofreu com o tremor, mas ainda não há estimativa de vítimas. Por causa do abalo, o mais devastador do Nepal em cerca de oitenta anos, boa parte do país está no escuro e os sistemas de comunicação funcionam apenas de forma intermitente. Nos centros de tratamento e tendas improvisadas, faltam médicos, mantimentos, remédios e água.

No entanto, os governos e agências humanitárias de diversos países têm enviado ajuda humanitária. A Organização das Nações Unidos (ONU) divulgou nesta segunda a estimativa de que 6 milhões de pessoas vivem ou viviam em áreas atingidas pelo tremor. A organização também enviará ajuda humanitária e suprimentos.

Mercados – As autoridades que coordenam as tarefas de socorro no Nepal se reuniram nesta segunda para tentar reabrir os mercados e distribuir pacotes de ajuda aos desabrigados pelo terremoto no país asiático. O objetivo é facilitar a provisão se produtos à população em geral. Milhares de pessoas se amontoam em espaços abertos de Katmandu em tendas improvisadas, com a incerteza sobre o que vai acontecer e o sentimento de abandono.

Everest – Dois dias depois do terremoto que causou avalanches no Everest, as equipes de resgate continuam retirando de helicópteros os montanhistas presos na montanha mais alta do mundo, informou o escalador romeno Alex Gavan, que se encontra no acampamento base. Ontem à tarde, Gavan escreveu no Twitter que ainda restavam “mais de cem” pessoas no acampamento e que havia “uma grande incerteza” sobre as pessoas no local. As autoridades nepalenses informaram que pelo menos 22 escaladores morreram no Everest e 51 ficaram feridos, 41 deles em estado grave. Além disso, 217 pessoas permanecem desaparecidas e um número indeterminado de pessoas presas na montanha mais alta do mundo com 8.848 metros de altura.

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Fonte: Veja

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