Sete vítimas são australianas e duas são neozelandesas. Peritos identificaram os seis mortos e três das oito pessoas desaparecidas na ilha
A polícia da Nova Zelândia identificou nesta quarta-feira (11) os nomes e nacionalidades de nove das 14 pessoas de possíveis mortos após a erupção na última segunda do vulcão Whakaari, em uma ilha turística no nordeste do país.
“Esta não é a lista completa”, disse a polícia em um comunicado, afirmando que desses nove, sete são australianos e dois são neozelandeses.
Os peritos identificaram os seis mortos e três das oito pessoas desaparecidas na ilha e as que são consideradas mortas devido às chances quase nulas de sobrevivência.
“A identificação das vítimas de desastres é um trabalho que deve ser feito com muito cuidado”, disseram eles, ressaltando também a existência de uma lista de pessoas que continuam internadas, mas cujos nomes não serão divulgados por razões de privacidade.
Entre as 30 pessoas hospitalizadas em unidades de queimados, a maioria tem um prognóstico grave, e os médicos disseram que nem todos sobreviverão.
A polícia enfatizou que sua principal prioridade é retornar à ilha para recuperar os corpos que estão lá, mas o alto risco de uma nova erupção tornou a operação impossível.
A agência do governo GeoNet aponta para chances de 40 a 60% de uma nova erupção nas próximas 24 horas.
A primeira explosão vulcânica aconteceu após o meio-dia de segunda-feira, quando 47 turistas visitavam esta ilha particular, localizada a cerca de 40 quilômetros da Ilha Norte.
Foi aberta uma investigação sobre a possível responsabilidade que inclui guias turísticos que fazem excursões a esta ilha, visitada em 2018 por mais de 17,5 mil pessoas, embora as autoridades tenham esclarecido que ainda é possível saber se as investigações resultarão em um crime.
