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Mulher de Shaolin revela os últimos momentos ao lado do marido

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“Ele é a melhor pessoa que eu já conheci”

Depois de quase cinco anos lutando contra as sequelas de um grave acidente de carro, o humorista Shaolin faleceu na última quinta-feira (14). O humorista não resistiu a uma infecção respiratória comum em pacientes que estão acamados.  O Domingo Espetacular conversou com Laudiceia, víuva de Shaolin, que revelou, com exclusividade, os últimos momentos ao lado do marido

Um acidente de carro no dia 18 de janeiro de 2011 mudou a vida de Shaolin. A tragédia o deixou preso a uma cama, sem fala e sem movimentos.

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— O momento mais difícil foi o momento de trazê-lo pra casa. Porque eu sempre disse a Shaolin que eu não faria nada que desagradasse a ele. E ele me pediu “se acontecer alguma coisa comigo, não me exponha”. E isso eu fiz. Eu procurei protegê-lo da melhor forma possível

Laudiceia e Shaolin viveram juntos por 21 anos e tiveram dois filhos: Gabriela e Lucas. Ela conta as primeiras providências após o acidente.

— Coloquei o leito dele ao lado da nossa cama. De onde ele estava, ele me via sempre. Ele sabia que nunca estava sozinho

Emocionada, Laudiceia relembra os momentos em que viveu ao lado de Shaolin.

— Ele é a melhor pessoa que eu já conheci. Ele me deu o prazer de ter uma família linda. Os 21 anos não foram só flores. Mas foram os melhores

Laudiceia conta que, mesmo imobilizado, Shaolin atuou como diretor do primeiro show do filho, que seguiu os passos do pai como humorista.

— O Lucas lia o texto, contava piada e, quando não era boa, ele fechada os olhos. Quando era boa ele dava risada. E ele estava feliz vendo que Lucas escolheu um trabalho que ele havia escolhido há 20 anos

Segundo Laudiceia, a morte de Shaolin pegou a todos de surpresa.

— Na noite de terça-feira (12), ele ficou com a cabecinha quente. A gente achou que ele estava com dor de cabeça. Eu falei com a equipe médica que cuidava dele e me disseram “dá umas gotinhas de dipirona, que ele vai ficar bem”

A febre persistiu e Shaolin foi internado. Laudiceia e os filhos estiveram no quarto momentos antes da morte.

— E o tempo todo, nos olhos dele, era como se ele estivesse dizendo: “tenha calma que está tudo bem, eu não estou sofrendo, eu não estou triste, eu não estou com medo”

Os fã compareceram em grande grande número ao velório.

— A gente não tinha ideia do quanto Shaolin é amado, e o quanto era continuará sendo. Não importa a idade. De todas as idades, de todas as classes sociais, todos os lugares

Para Laudiceia ficam a saudade e as lições que aprendeu com o marido.

— Ele é um grande companheiro meu. Ele é um grande amigo. Eu digo que ele é porque nunca deixa de ser, né? Não o vejo fisicamente, mas eu sinto. É a pessoa que me ensinou que, em qualquer situação, por qualquer que seja o motivo, sorria!

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Fonte: R7

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