O Suriname não compartilha do comentário do chefe da OEA sobre a intervenção militar na Venezuela.
“O Suriname não é a favor da violência armada em nossa região. A qualificação da região como uma “zona de paz” permanece correta em todas as circunstâncias”, afirmou a ministra das Relações Exteriores do Suriname, Yldiz Pollack Beighle por meio de uma nota a imprensa na terça-feira, 18 de setembro.
A ministra disse ainda que o Suriname, sempre manteve a posição de que os conflitos só são resolvidos por meio do diálogo. Ao fazê-lo, os princípios de não interferência e não intervenção nos assuntos internos dos estados soberanos devem ser respeitados.
“Ficou provado em todo o mundo que a violência de guerra não leva a uma paz sustentável”, acrescentou a ministra, que reafirmou o compromisso de que o Suriname continuará a apelar a todas as partes para que dialoguem e respeitem os princípios democráticos.
Na sexta-feira (14), Luis Almagro, Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, afirmou em uma entrevista coletiva na Colômbia que não exclui uma “intervenção militar” na Venezuela para “derrubar” o governo do presidente Nicolas Maduro. Almagro acusa Maduro de ser responsável pela crise econômica, humanitária e migratória no país. Enquanto isso, vários países do Grupo Lima rejeitaram uma “intervenção militar” ou o uso da força na Venezuela. Onze dos quatorze países do grupo são contra, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil no sábado em um comunicado de imprensa. Países como Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Santa Lúcia, Canadá, Colômbia e Guiana Inglesa que também são membros do grupo condenam as ameaças a Venezuela.
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