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Ministério da Saúde confirma paciente com coronavírus no Brasil

Atualizado há

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Homem de 61 anos, que mora na capital paulista, fez viagem para a Itália entre 9 e 21 de fevereiro. O primeiro exame foi feito no Hospital Albert Einstein e deu positivo. Contraprova do Instituto Adolfo Lutz confirmou a infecção.

O Ministério da Saúde afirmou que está comprovado o caso positivo de coronavírus na capital paulista. Este é o primeiro caso da doença no país, que já chegou a ter casos investigados, mas todos deram negativo.

De acordo com o ministro Luiz Henrique Mandetta, o paciente chegou assintomático e, depois de alguns dias, procurou um serviço de saúde com sintomas respiratórios. O hospital Albert Einstein registrou a suspeita, fez um teste, que deu positivo. O caso foi para o Instituto Adolfo Lutz para contraprova, que foi concluído rapidamente e comprovou a infecção por coronavírus.

O coronavírus é conhecido desde 1960. A doença provocada pelo novo coronavírus, chamada de Covid-19, está sendo investigada, mas apresenta gravidade moderada a leve, segundo o Ministério da Saúde. Cada pessoa infectada pode transmitir para duas ou três pessoas, em alguns casos chegando a sete. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o período de incubação varia de 0 a 14 dias, mas já há estudos apontam que os sintomas aparecem de 9 a 10 dias.

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Um estudo feito com 44 mil pessoas com casos confirmados apontou que a maioria dos infectados tinham idade entre 40 e 69 anos. Destes, 1.023 morreram. Os quadros mais graves deste estudo apareceram em pessoas acima de 60 anos.

O Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista, registrou em 25 de fevereiro a notificação do caso suspeito de um homem de 61 anos. Ele é brasileiro e viajou para o norte da Itália entre 9 e 21 de fevereiro. O paciente tem sinais brandos da doença, como tosse, e está em isolamento domiciliar.

“O paciente encontra-se em bom estado clínico e sem necessidade de internação, permanecendo em isolamento respiratório que será mantido durante os próximos 14 dias. A equipe médica segue monitorando-o ativamente, assim como as pessoas que tiveram contato próximo com ele”, diz nota do Hospital Albert Einstein.

Segundo o Ministério da Saúde, no atendimento, o hospital “adotou todas as medidas preventivas para transmissão por gotículas, coletou amostras e realizou testes para vírus respiratórios comuns e o exame específico para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Com resultados preliminares realizados pela unidade de saúde e de acordo com o Plano de Contingência Nacional, o hospital enviou a amostra para o laboratório de referência nacional, Instituto Adolfo Lutz, para contraprova.

Este processo de validação dos resultados está em curso e o Ministério da Saúde divulgará o laudo final da investigação oportunamente. A pasta recomenda, portanto, cautela sobre quaisquer informações que não sejam as oficiais, uma vez que a investigação não está concluída.

Trata-se de um homem de 61 anos, residente em São Paulo/SP. Traz o histórico de viagem para a Itália, na região da Lombardia (norte do país), a trabalho, sozinho, no período de 09 a 21 de fevereiro. Iniciou com sinais e sintomas (Febre, tosse seca, dor de garganta e coriza) compatíveis com a suspeita de Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19). O paciente está bem, com sinais brandos e recebeu as orientações de precaução padrão.

A SES/SP e SMS/SP estão realizando a identificação dos contatos no domicílio, hospital e voo, com apoio da Anvisa junto à companhia aérea”, diz a nota do Ministério da Saúde.

Como é o diagnóstico de coronavírus pelo Ministério da Saúde. — Foto: Arte/G1

Casos monitorados

A Secretaria Estadual de Saúde também informou nesta terça-feira (25) que está monitorando três casos suspeitos de coronavírus na cidade de São Paulo, incluindo o do homem de 61 anos, e um quarto caso no interior do estado.

São quatro adultos. O caso monitorado no interior de SP é na cidade de Bauru. Todos os pacientes tiveram histórico de viagens para o exterior.

O caso do homem de 61 anos, que viajou para Itália, com suspeita de confirmação foi incluído na contabilidade nesta terça-feira.

O país, juntamente com Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Singapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos, entraram na relação de locais de origem ou transição definitiva definida pelo Ministério da Saúde.

Até o momento, São Paulo descartou 26 suspeitos de COVID-19.

Todos os suspeitos de terem contraído a doença ficam em isolamento, e seus familiares estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal.

O novo coronavírus foi denominado oficialmente nesta semana pela Organização Mundial da Saúde como COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019″ (doença por coronavírus 2019, na tradução).

Coleta de exames

Em São Paulo, a investigação dos casos é realizada pelas secretarias municipais de saúde, com apoio técnico do estado. As amostras biológicas dos pacientes são colhidas pelo hospital onde foram atendidos os pacientes e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, na capital paulista.

Os exames são feitos a partir da coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz), que é realizado pelo hospital que atendeu o caso suspeito e encaminhado ao laboratório de saúde pública na capital.

Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde.

Ciclo do novo coronavírus - transmissão e sintomas — Foto: Aparecido Gonçalves/Arte G1

Fonte: G1

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