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“Minha alegria é ver todos chorando”, diz diretor de “O Pequeno Príncipe”

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A nova adaptação para os cinemas de “O Pequeno Príncipe” terá sua terceira exibição pública nesta sexta, em São Paulo, durante a abertura do Anima Mundi. Já exibido em Cannes e no Rio, o diretor Mark Osborne diz se sentir feliz ao ver adultos e crianças sacarem seus lencinhos durante a exibição.

“Fiz com essa intenção mesmo de emocionar. A obra original tem esse poder de emocionar tantas pessoas do mundo todo. Nada me faz mais feliz do que ver todos chorando”. A estreia no circuito nacional será no dia 20 de agosto.

Para Osborne, uma obra que mexeu com tanta gente do mundo inteiro também merecia uma adaptação universal. Por isso, a animação não é uma transposição fiel do livro de Antoine de Saint-Exupéry (1900 -1944). Ela conta a história de uma garotinha de oito anos (na versão em português, dublada por Larissa Manoela) que começa a reaprender a ser criança ao conhecer um aviador (Marcos Caruso).

Com uma mãe rígida e um pai ausente, a menina é apresentada à obra de Exupéry. Assim, a história do Pequeno Príncipe entra na animação como stop motion. “Foi muito difícil de fazer, mas é uma técnica que me conecta à minha infância”, disse o diretor em um encontro com jornalistas em São Paulo, nesta quinta (15).

Osborne teve contato com a obra pela primeira vez de uma maneira bem especial. “Li o livro pela primeira vez há 25 anos. Ele foi dado pela minha namorada da época. Ela estava indo embora para estudar. O livro foi importante para nos manter conectados durante esse período. Hoje sou casado com essa mulher e temos dois filhos”.

Na pele da garotinha, a atriz Larissa Manoela, que ficou famosa por interpretar Maria Joaquina em “Carrossel”, diz que aprendeu muito com a personagem.

“A gente tem que ter o lado criança. Eu estou nesse nessa carreira, que é uma carreira que gosto muito, mas é uma vida corrida. Aprendi que não posso deixar de lado essa parte de brincar e se divertir. É uma lição de moral pra todo mundo”.

Ela, no entanto, teve a preocupação de parecer mais nova, já que sua personagem tem oito anos de idade, enquanto a atriz já completou 14.

Já Marcos Caruso teve que parecer mais velho ao dublar o experiente aviador que apresenta “o príncipe” à garotinha. “Foi uma responsabilidade enorme. Cada pessoa que lê essa história imagina uma voz para o aviador. Meus netos ainda não leram o livro, mas já viram o filme. Eles vão crescer com a voz do avô como o aviador”.

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Fonte: Uol

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