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Michelle Obama chama a atenção por não usar véu na Arábia Saudita

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Em visita oficial, primeira-dama optou por figurino sóbrio, com cabelos à mostra.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, chamou mais a atenção que o presidente Obama durante a visita à Arábia Saudita nesta terça-feira, depois da morte do rei Abdullah. Michelle não cobriu os cabelos com véu ao ser recebida junto com Obama pelo rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, sucessor de Abdullah.

A decisão da primeira-dama foi bastante comentada nas redes sociais, recebendo elogios e críticas. “A mensagem aberta e direta de uma mulher para as autoridades sauditas vale muito mais do que as palavras de seu marido”, foi uma das postagens no Twitter, sob a hashtag #MichelleObamaSemVéu.

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Outra mensagem defendeu que, como convidada em um país estrangeiro, com outra cultura, “ela não deveria fazer julgamentos, mas sim demonstrar respeito em um funeral”.

Nas fotos, Michelle aparece vestida com calça preta e um longo casaco, figurino normalmente usado por mulheres ocidentais que visitam o reino muçulmano, mas proibido para as mulheres sauditas. Alguns membros da delegação local, totalmente composta por homens, apertaram as mãos do casal Obama, enquanto outros apenas acenaram, informou o jornal britânico The Guardian.

Na Arábia Saudita, onde as mulheres não podem dirigir, muitas cobrem os cabelos e o rosto com um niqab. Pelas regras do país, as mulheres precisam da permissão de um parente do sexo masculino para viajar, casar, entrar para a faculdade ou submeter-se a alguns tipos de cirurgia.

Por outro lado, as mulheres poderão, pela primeira vez este ano, votar e se candidatar aos conselhos locais – que têm poder limitado na estrutura da monarquia saudita.

Antes de seguir para a Arábia Saudita, Obama visitou a Índia e defendeu os direitos das mulheres em um discurso para estudantes em Nova Délhi. Ele destacou a importância de garantir o apoderamento das mulheres na sociedade.

“Sabemos por experiência que as nações são mais bem-sucedidas quando suas mulheres são bem-sucedidas. Então se os países realmente querem crescer na economia global, não podem simplesmente ignorar os talentos de metade de sua população”.

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Fonte: Veja

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