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FOTO: Menina de 11 anos é estuprada pelo próprio pai e irmão na divisa com a Guiana

Delegado Alberto Alencar solicitou a prisão preventiva dos dois suspeitos, medida que foi deferida pela Justiça

Atualizado há

Um caso chocante de abuso sexual envolvendo uma menina de 11 anos veio à tona em Bonfim, divisa com a Guiana. A vítima, que é órfã de mãe, foi estuprada pelo próprio pai e pelo irmão em sua residência. Os dois suspeitos foram presos pelas autoridades.

De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil, os crimes ocorreram na casa onde a vítima vivia com os suspeitos. O caso veio à luz após denúncia feita por conselheiros tutelares da cidade no mês de agosto deste ano.

O primeiro ataque foi perpetrado pelo irmão da vítima, um jovem de 20 anos. O pai, com 53 anos, flagrou a agressão, resultando em uma briga entre os dois, mas não tomou medidas legais contra o filho, de acordo com a investigação.

O delegado titular de Bonfim, Alberto Alencar, relatou que uma conselheira tutelar vinha conversando com a menina na escola, oferecendo um ambiente seguro para que ela pudesse falar sobre o que estava acontecendo. Com o tempo, a vítima confessou as violências sexuais que estava sofrendo, relatando que, após o irmão, o pai a estuprou em duas ocasiões distintas.

Devido ao medo das ameaças feitas pelo pai, a criança não denunciou os abusos imediatamente e não recebeu atendimento médico após as agressões. A situação só veio à tona quando denúncias anônimas foram feitas ao Conselho Tutelar.

O delegado Alberto Alencar solicitou a prisão preventiva dos dois suspeitos, medida que foi deferida pela Justiça. Os mandados de prisão foram cumpridos em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Conselho Tutelar, que atuaram de forma integrada para garantir que os suspeitos não fugissem.

Os dois homens foram formalmente presos na Delegacia de Bonfim e posteriormente apresentados em Audiência de Custódia. A ação faz parte da Operação Paz, lançada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em 1° de setembro, que visa reduzir mortes violentas e cumprir mandados de prisão em Roraima. Diversas agências de segurança e justiça estão envolvidas na operação, que abrange os 15 municípios do estado.

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