BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a embarcar em uma missão diplomática de grande importância para a América Latina. Em meio à disputa territorial entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo, rico em recursos petrolíferos, Lula planeja se reunir com os presidentes Nicolás Maduro e Irfaan Ali durante a 8ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
O encontro trilateral está agendado para ocorrer em São Vicente e Granadinas, onde líderes de toda a região se reunirão para discutir questões cruciais para o desenvolvimento e a estabilidade da América Latina e do Caribe. A presença de Lula, Maduro e Ali promete gerar intensos debates sobre a crise em Essequibo e possíveis caminhos para sua resolução.
Lula partirá de Brasília na quarta-feira (28) com destino à Georgetown, capital da Guiana, onde participará como convidado especial da 46ª Cúpula de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom) no dia seguinte. Esta visita marca um esforço do Brasil em fortalecer laços com seus vizinhos caribenhos e desempenhar um papel construtivo na resolução de conflitos regionais.
Durante sua estadia em Georgetown, Lula está programado para se encontrar com o chefe de governo da Guiana, Irfaan Ali, em uma reunião oficial na quinta-feira (29). O Ministério das Relações Exteriores do Brasil destaca que a crise em Essequibo será o principal tema da agenda, sublinhando a seriedade e o compromisso do governo brasileiro com a estabilidade regional.
O encontro trilateral entre Lula, Maduro e Ali na Cúpula da Celac será uma oportunidade crucial para o diálogo direto entre as partes envolvidas na disputa territorial. Espera-se que os líderes aproveitem esta plataforma para buscar soluções diplomáticas que possam reduzir as tensões e promover a cooperação entre os países da região.
Com a crise em Essequibo representando um dos desafios mais urgentes para a paz e a estabilidade na América Latina, a comunidade internacional está atenta aos desdobramentos desta importante reunião de cúpula. O envolvimento de líderes como Lula, Maduro e Ali é visto como um passo significativo em direção à busca de uma solução pacífica e duradoura para essa questão complexa.