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Líder do governo admite que PT ‘está sofrendo’

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Depois do megaprotesto contra Dilma, deputado José Guimarães diz que governo precisa se aproximar da oposição e reclama de ‘rancor’

Depois de o governo da presidente Dilma Rousseff ser alvo de protesto que levou uma multidão às ruas neste domingo, a liderança do PT na Câmara dos Deputados anunciou uma mudança de postura entre os congressistas e agora quer se aproximar da oposição. Como pano de fundo para a busca do diálogo com os oposicionistas há um pacote de medidas que o Palácio do Planalto tenta aprovar, mas que esbarra na resistência de aliados no Congresso.

Nesta segunda-feira, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), admitiu que o PT “está sofrendo”. “Temos de recompor isso tudo fazendo mudanças internas no partido, como mudanças na área econômica, política e o estabelecimento do diálogo com as ruas, como das centrais sindicais, que nós nos afastamos”, afirmou Guimarães.

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Deputados de oposição receberam com estranheza a notícia de uma tentativa de um pacto no Congresso Nacional e disseram que ainda não foram procurados pelos governistas. O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), lembrou que os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) reagiram com “arrogância” aos protestos na noite de domingo. “Precisamos saber qual é o porta -voz que está falando pelo governo: se é o Rossetto, que atribuiu a manifestação aos opositores, ou se é realmente um gesto de humildade”, disse. “A gente precisa compreender o que tem de sinceridade na postura do governo. Se for uma agenda que vá passar a conta do ajuste, da forma mais fácil, para o setor produtivo e para a classe média e o trabalhador, nós estamos fora. Não quero ser pessimista, mas não é muito animador esse surto de aproximação em menos de 24 horas depois que fomos alvo de ataques.”

Já o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) disse que “a população brasileira está indignada com tanta corrupção dentro do governo e com a desfaçatez de não querer reconhecer essa situação”. “Diálogo será sempre bom, mas tem que ter um pressuposto para o diálogo. Se o governo quer dar uma resposta às manifestações, que reduza o numero de ministérios. Como a população vai aceitar passar por sacrifícios com tantos desperdícios?”, afirmou.

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Fonte: Veja

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