A lacuna da falta de professores na Holanda poderia ser preenchida por educadores surinameses, mas o país europeu, pela lei de emprego de estrangeiros, rejeita os pedidos dos profissionais do Suriname para lecionar no território.
De acordo com o Serviço de Imigração e Naturalização (IND), as solicitações são rejeitadas por haver oferta suficiente na Holanda. No entanto, segundo levantamento feito pela Inspecção da Educação, a falta de professores e diretores de escolas de ensino primário holandês aumentará para 4.000 vagas nos próximos dois anos.
Sobre isso, o IND apontou que, de acordo com a lei de emprego de estrangeiros, os professores não devem ser procurados em um país distante, como o Suriname, mas primeiro na União Europeia, onde haveria “bastante candidatos a emprego”.
O diferencial entre grande parte dos candidatos europeus e surinameses é de que os professores do Suriname dominam perfeitamente o mais importante: a língua holandesa; além de terem conhecimento sobre a Holanda, por conta do passado colonial.