Israel libertou 90 prisioneiros palestinos neste domingo (19), como parte de um acordo de troca que também resultou na liberação de três reféns israelenses pelo Hamas. O acordo faz parte de um tratado de paz mediado por Estados Unidos, Catar e Egito, visando encerrar um prolongado conflito na região.
No domingo à noite, 90 palestinos, mantidos sob custódia israelense, foram libertados. Este ato inicial faz parte de um compromisso de troca de prisioneiros com o grupo palestino Hamas, que liberou três mulheres israelenses de cativeiro em Gaza. Este evento marca o início de uma série de trocas programadas para solidificar um cessar-fogo que, após seis meses de intensas negociações, vislumbra a possibilidade de encerrar anos de hostilidades entre as partes envolvidas.
O grupo de palestinos libertados inclui mulheres e menores de idade, embora a lista completa não tenha sido divulgada, conforme informações da Associated Press. A liberação acontece simultaneamente com a entrega dos reféns que estavam presos desde outubro de 2023, em um esforço planejado para aumentar a confiança entre as partes.
Durante a primeira semana do acordo, mais grupos de prisioneiros de ambos os lados deverão ser libertados, com um total estimado de 33 reféns israelenses a serem liberados em troca de aproximadamente 2.000 palestinos.
O Acordo
O acordo, que prevê o fim de um devastador conflito armado, foi possibilitado graças à mediação criada por potências internacionais. Estados Unidos, Catar e Egito desempenharam papéis cruciais no estabelecimento dos termos de um cessar-fogo, que já entrou em vigor.
- Fase Inicial: Envolve trocas de prisioneiros com a esperança de alcançar um entendimento mais profundo e abrangente no futuro.
- Próximos Passos: O acordo estipula fases subsequentes de liberação de detenções e possíveis negociações sobre a reconstrução de Gaza.
Com o desbloqueio gradual de passagens fronteiriças planejado, espera-se que a assistência humanitária possa alcançar as áreas anteriormente inacessíveis, aliviando a situação desesperadora enfrentada por milhares de civis palestinos.
Esta liberação não apenas sinaliza uma potencial mudança no delicado conflito entre israelenses e palestinos, mas também destaca a importância da intervenção diplomática para a manutenção da paz mundial.