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Investigação revela como as Farc extorquiram garimpeiros no Brasil e detalhe naufrágio na Guiana Francesa

Programa também traz um naufrágio cercado de mistério, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, que ainda causa muita dor aos familiares das vítimas

Atualizado há

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O Repórter Record Investigação desta quinta-feira, dia 24, apresenta uma reportagem exclusiva sobre a atuação Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia em território nacional. O programa traz a denúncia de que as FARC cobraram imposto de garimpeiros, dentro do Brasil, para liberar a exploração de ouro na floresta amazônica. Caso contrário, ninguém poderia explorar o minério do lado brasileiro da Amazônia, perto da fronteira colombiana.

Para mostrar como os guerrilheiros atuaram, a equipe viajou até a cidade de Japurá, no Amazonas. Um lugar remoto, com 1.700 habitantes, cercado por garimpos ilegais. Apenas 300 km floresta adentro separam o Brasil da Colômbia. Os repórteres conversaram com várias pessoas do município que foram extorquidas pela guerrilha. “Eu cheguei a pagar 25 gramas em ouro aos guerrilheiros. Eles estavam todos armados de metralhadora e fuzil”, revela um garimpeiro.

A esposa de Elson Soares Pereira, também garimpeiro, conta que soldados das FARC ocuparam a draga de exploração de minério e mantiveram seu marido como refém. Dona Nazaré, inclusive, teve que cozinhar para os guerrilheiros. “Eram 10 pessoas armadas, nove homens e uma menina, que tinha 15 anos”. Depois de comer, os integrantes da guerrilha pediram carona a Elson para comprar mantimentos. Dois homens saíram com o garimpeiro e um funcionário dele. O resto do grupo ficou na draga com ela e um ajudante.

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Elson e o funcionário nunca mais voltaram para casa. “Eu só queria entender o que aconteceu, só isso. Tudo aconteceu e eu não sei de nada”, lamenta dona Nazaré.

O Repórter Record Investigação revela também que o barco de Elson foi usado pela guerrilha para carregar drogas das FARC. E traz detalhes da chegada do exército na cidade de Japurá e o confronto com os guerrilheiros no rio Puruê. E ainda: um naufrágio cercado de mistério, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, ainda causa muita dor aos familiares das vítimas. Três pessoas morreram e outras 11 continuam desaparecidas. As vítimas estavam em busca do Eldorado.

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