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GUIANA: Três brasileiros são presos por suspeita de sequestrar e manter migrantes vietnamitas em cárcere privado

De acordo com a Polícia Militar, as vítimas sofreram agressões físicas e ameaças durante o período em que estiveram sob cativeiro

Atualizado há

DA REDAÇÃO – Na manhã desta segunda-feira (4), a Polícia Militar de Roraima prendeu três brasileiros suspeitos de sequestrar e manter dois migrantes vietnamitas em cárcere privado em Boa Vista, capital do estado. As vítimas, um jovem de 25 anos e um homem de 33 anos, foram encontrados em um apartamento no bairro Pricumã, zona Oeste da cidade, após uma denúncia feita por um empresário local.

De acordo com a Polícia Militar, as vítimas sofreram agressões físicas e ameaças durante o período em que estiveram sob cativeiro. O sequestro foi desvendado quando o empresário entrou em contato com as autoridades, informando que seus clientes, que estavam em situação de vulnerabilidade, estavam sendo mantidos em um imóvel contra sua vontade. O empresário também forneceu à polícia vídeos das agressões, prints de transferências bancárias e a localização exata do apartamento onde as vítimas estavam.

A operação para resgatar os vietnamitas foi realizada pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), que chegou ao local por volta das 9h15 e encontrou as vítimas trancadas dentro do imóvel.

Suspeitos

Horas depois da operação, os três suspeitos foram localizados e presos pela Polícia Militar em um veículo tipo van com placa da Guiana, na cidade de Bonfim, na fronteira de Roraima com o país vizinho. Os três detidos são uma mulher de 29 anos, um homem de 28 e um jovem de 27, que alugou o apartamento onde os migrantes estavam sendo mantidos em cativeiro.

A PM apreendeu com os suspeitos diversos itens, incluindo notas de dólares americanos, do Suriname e da Guiana, além de cédulas de real e rúpia indiana. Também foram encontrados passaportes brasileiros, relógios, carteiras de cigarro e garrafas de uísque. Os documentos e objetos foram recolhidos para investigação, e os celulares dos suspeitos também foram apreendidos.

O caso foi transferido para a Polícia Federal, que agora investiga os detalhes do esquema, incluindo possíveis conexões com o tráfico de pessoas e exploração de migrantes. A polícia não descarta a possibilidade de outros envolvidos no crime.

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