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Guiana e Brasil preparam cúpula bilateral para estreitar laços

Ali listou várias áreas que são críticas para os dois países avançarem em sua relação, incluindo energia e segurança alimentar, telecomunicações e comércio

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O presidente da Guiana, Irfaan Ali, manifestou o desejo de alcançar uma parceria estratégica com o Brasil, país com o qual será realizada uma cúpula bilateral ainda este mês com o objetivo de estreitar laços em diferentes áreas.

Ali destacou ao presidente Jair Bolsonaro a vontade dos países de melhorar suas relações na economia e outros setores-chave o desenvolvimento regional, durante uma teleconferência entre os dois governos.

“Precisamos aspirar a uma forte parceria estratégica entre nossos dois países”, disse Ali. “Temos uma série de oportunidades importantes, tanto para a Guiana quanto para o Brasil, que eu queria destacar antes mesmo do nosso encontro, para que nossas equipes técnicas possam começar a trabalhar”, completou.

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Ali listou várias áreas que são críticas para os dois países avançarem em sua relação, incluindo energia e segurança alimentar, telecomunicações e comércio. Ele observou que, além de petróleo e gás, a expansão de oportunidades em outros setores de recursos naturais não petrolíferos, como a bauxita, criará uma oportunidade para aumentar a ligação da Guiana com o norte do Brasil e o Atlântico.

“No que diz respeito ao comércio, existe atualmente um acordo de âmbito parcial que visa promover fluxos bilaterais através do intercâmbio de preferências tarifárias entre os dois países, cooperação econômica e maior participação do setor privado”, sublinhou.

Irfaan Ali também disse que está em negociação uma ampliação da cota de exportação de arroz para o Brasil. Ele sustentou que a agenda com Bolsonaro parece muito promissora e que ele garantirá que técnicos de ministérios relevantes do Brasil viajem para a cúpula que será realizada em Georgetown no final deste mês.

O presidente guianense anunciou recentemente uma cúpula regional com a participação de representantes da Guiana, Brasil, Suriname e Guiana Francesa, na qual os países devem chegar a um acordo sobre uma estrutura de cooperação energética. Além disso, em dezembro do ano passado, o presidente Ali falou de enormes depósitos de bauxita na Região Seis da Guiana e ao longo do rio Corentyne, no Suriname, possibilitando novos acordos econômicos entre os dois países. EFE .

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