Para compensar a escassez de médicos no país, o governo tenta amenizar a questão de várias maneiras. Uma delas foi a importação de médicos cubanos, que foram trazidos para auxiliar nas áreas onde não haviam médicos. De acordo com o Presidente, ele traria mais 500 médicos cubanos, se fosse possível, para compensar a falta de médicos em todo o país. No entanto, o Suriname não possui instalações suficientes para acomodar todos os profissionais.
De acordo com o padrão que é usado em todo o mundo, quando se trata da quantidade de médicos necessários para cada dez mil habitantes, o Suriname ainda está muito distante, diz o Presidente. Bouterse discutiu esta questão na terça-feira em uma conferência de imprensa, que ele convocou no Centro de Imprensa do Gabinete do Presidente, abordando também a chegada dos 50 médicos cubanos que foram trazidos recentemente e serão implantados em áreas que ainda não disponibilizam de atendimento médico.
O Ministro da Saúde, Antoine Elias, também falou sobre o recente recrutamento do grupo de médicos cubanos.
Esta decisão não foi tomada de um dia para o outro. Uma pesquisa completa foi feita, um plano de integração foi construído e consistindo, explica o Ministro.
Contratar esses médicos é financeiramente benéfico para o Estado e uma resposta para a população local.
Vamos colocar os médicos em locais onde ainda não há médicos, diz o ministro.
Desde 2015, o governo aumentou de vinte para sessenta o número de alunos admitidos nos cursos de Medicina e Fisioterapia da Faculdade de Ciências Médicas. Além disso, também são criadas oportunidades para os estudantes irem ao exterior por meio de bolsas de estudo. “Temos vários estudantes de medicina no momento no exterior, alguns já retornaram e outros continuam em países como: Cuba e Sérvia, informou o Presidente Desi Bouterse, que está tentando responder a carência na área da saúde do país.
Foto: LPM
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