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Governador de Roraima acompanha presidente em viagem para Guiana para tratar sobre relações comerciais

Visita à Guiana estava prevista para janeiro, mas Bolsonaro cancelou para ir ao enterro da mãe. Presidentes decidiram criação de grupo de trabalho que vai avaliar os benefícios de um corredor rodoviário entre Boa vista e Georgetown.

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O governador de Roraima Antonio Denarium (PP) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) viajaram até Georgetown, na Guiana, onde de reuniram com o presidente do país vizinho, Mohamed Irfaan Ali para tartar de questões comerciais entre os dois países. A viagem aconteceu na última sexta-feira (6).

Roraima é o estado brasileiro que faz fronteira com a Guiana por meio município de Bonfim. De acordo com o governador, os dois presidentes reconheceram a importância da integração em infraestrutura para o aproveitamento do potencial dos dois países e isso “rendeu boas notícias para Roraima”.

A visita ao país vizinho seria realizada em janeiro, logo após a visita que Bolsonaro fez ao Suriname, mas a ida foi cancelada após a morte da mãe do presidente, Olinda, aos 94 anos, no interior de São Paulo.

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Durante a reunião, os presidentes decidiram a criação de um grupo de trabalho bilateral que tem o objetivo de avaliar os benefícios de um corredor rodoviário entre Boa Vista e Georgetown. A ideia é ampliar o fluxo de comércio e de investimentos entre os dois países.

Segundo Denarium, o grupo também deve identificar possíveis parceiros privados e instituições financeiras internacionais que possam contribuir para a iniciativa, “que vai colocar Roraima em posição estratégica e abrir novos mercados de exportação por Georgetown, reduzindo custos e atraindo novos investimentos”.

Declaração conjunta

Após o encontro, os dois presidentes fizeram uma declaração conjunta.

Bolsonaro afirmou que a reunião foi “bastante produtiva” e reforçou o desejo de ampliar as relações com o país vizinha em áreas como infraestrutura, agricultura e energia. Segundo o presidente, empresários brasileiros têm interesse em investir na Guiana.

Bolsonaro sinalizou a possibilidade de a Petrobras cooperar na exploração de óleo e gás no país vizinho.

“Na questão de óleo e gás, temos uma gigante brasileira chamada Petrobras, que cada vez mais se torna uma realidade para cooperar com a Guiana. Trouxemos para tal o nosso ministro das Minas e Energia [Bento Albuquerque], que debateu assunto com muita profundidade”, disse.

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, citou a intenção de parceria na exploração de gás natural e defendeu um projeto integrado de desenvolvimento, que envolve um porto de águas profundas e ligações rodoviária e ferroviária com o Brasil, que, faz fronteira com a Guiana no estado de Roraima.

“Não estamos apenas falando do porto de águas profundas isoladamente. Temos um projeto mais amplo, integrado e abrangente”, disse. Segundo Ali, será definido um grupo com investidores e representantes dos governos para definir um cronograma de trabalho.

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