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Furacão Dorian se aproxima dos EUA e provoca danos na costa leste após devastar Bahamas

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Efeitos do fenômeno de categoria 2 já foram sentidos nos estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul, com vários tornados, mas não foram reportadas vítimas imediatamente. Número de mortes confirmadas nas Bahamas subiu para 30 nesta quinta-feira.

Os efeitos do furacão Dorian já foram sentidos no sudeste dos Estados Unidos, com fortes ventos e uma chuva torrencial nesta quinta-feira (5), depois de o fenômeno ter devastado o norte das ilhas Bahamas, onde deixou ao menos 30 mortos e milhares de pessoas sem casa.

Os residentes da Carolina do Norte e da Carolina do Sul resistiam à chegada do furacão de categoria 2 à medida que aumentavam os esforços internacionais para ajudar as vítimas de Dorian nas ilhas baamianas que receberam o maior impacto: Grand Bahama e Ábaco.

A monstruosa tempestade também provocou vários tornados no sudeste americano, mas não foram reportadas vítimas imediatamente.

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Em Charleston, Carolina do Sul, os fortes ventos derrubaram árvores, semáforos e postes de luz. As ruas estavam desertas e a maioria dos comércios tinham as janelas tapadas.

Às 14 horas (15 horas em Brasília), o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami, informou que Dorian soprava com ventos máximos sustentados de 175 Km/hora. Situava-se a 95 Km de Myrtle Beach, na Carolina do Sul, deslocando-se para o nordeste a 13 Km/hora.

Várias nações se somaram aos esforços de resgate para as milhares de vítimas de Dorian nas ilhas Ábaco e Grand Bahama, no norte do arquipélago, enquanto nos Estados Unidos os residentes da Carolina do Norte e Carolina do Sul se preparavam para uma tempestade de categoria 2.

O estado da Flórida saiu em grande medida ileso da passagem de Dorian. “Tivemos sorte na Flórida. Muita, muita sorte na verdade”, disse o presidente Donald Trump.

Destruição inimaginável

Dorian soprava com intensidade de categoria 5 quando se instalou durante quase dois dias sobre o norte das Bahamas, onde deixou uma destruição inimaginável.

Uma equipe da AFP que sobrevoou o povoado de Marsh Harbour na quinta-feira viu cenas de danos catastróficos, centenas de casas completamente destruídas, carros virados, campos inteiros de escombros e inundações generalizadas.

Pôde-se observar uma equipe de pessoas mascaradas com trajes protetores brancos carregando cadáveres em bolsas verdes sobre a plataforma de um caminhão.

Alguns residentes ainda aturdidos pela tempestade tinham saído às ruas arrastando suas malas com suas posses mais valiosas.

Ajuda após furacão nas Bahamas ainda é insuficiente, diz voluntária que mora no arquipélago

A extensão do dano nas Bahamas começava a ser conhecida nesta quinta, à medida que as equipes de socorro conseguiram percorrer a área para resgatar sobreviventes e levar ajuda às vítimas.

O primeiro-ministro baamiano, Hubert Minnis, disse que o furacão deixou uma “devastação geracional” e ao menos 30 mortos, embora essa cifra ainda deva aumentar.

As Nações Unidas enviarão “em breve” oito toneladas de víveres às Bahamas, onde cerca de 76 mil pessoas podem estar precisando de ajuda, 60 mil delas na forma de comida, segundo o Programa Mundial de Alimentos (PMA).

A Guarda Costeira americana disse que havia resgatado 135 pessoas nas Bahamas nesta quinta-feira com 10 helicópteros e três barcos.

USAID, a agência de ajuda dos Estados Unidos, disse que estava enviando provisões, como kits de higiene e água a partir de Miami.

Fonte: G1

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