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Funcionária é estuprada em Estação República do Metrô, diz empresa

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Crime ocorreu na noite de quinta-feira (2), segundo a Prodata Mobility.Jovem de 19 anos trabalhava em cabine de recarga de Bilhete Único em SP.

Uma jovem de 19 anos, operadora de uma cabine de recarga de Bilhete Único da Estação República do Metrô, no Centro de São Paulo, foi estuprada na noite de quinta-feira (2), durante uma tentativa de assalto a seu posto de trabalho. A funcionária é contratada da Prodata Mobility, empresa que presta serviço de bilhetagem para o Metrô há quatro anos, e confirmou as informações.

Segundo José Carlos Martinelli, diretor de contratos da Prodata, a jovem foi surpreendida por assaltantes ao encerrar o expediente, por volta das 23h30. Ela deixava a cabine, localizada na Rua do Arouche, quando um dos bandidos invadiu o local e a violentou. Ainda de acordo com Martinelli, os assaltantes destruíram as câmeras de segurança da cabine.

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O caso foi registrado no dia do crime. A empresa alega que desde então, está fornecendo as informações necessárias à polícia e apoio médico e psicológico à jovem. O diretor de contratos também afirma que quem determina o local onde as cabines são instaladas é o Metrô. E que tentativas de assalto já ocorreram em outros postos.

A vítima prestou depoimento na quinta (2) e novamente nesta segunda (6). Um outro funcionário da Prodata, que socorreu a operadora, também foi ouvido pela polícia.

Até as 15h40 desta segunda-feira (2), porém, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não havia disponibilizado o boletim de ocorrência do caso.

Procurado pelo G1, o Metrô disse, por meio de nota, que a equipe de segurança da estação República fez o primeiro atendimento e providenciou o encaminhamento da funcionária da Prodata para a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), na noite de quinta-feira (2).

A Companhia ainda alega que “vem prestando todo o auxilio à Polícia, inclusive cedendo imagens dos circuitos de vigilância, para ajudar na investigação do caso.” No texo, o Metrô diz ter mais de 1.100 agentes de segurança, que atuam uniformizados ou à paisana, e 3 mil câmeras distribuídas ao longo de suas linhas, nos trens e nas estações.

Nesta tarde, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo divulgou uma nota de solidariedade à jovem, e cobrou esclarecimentos das empresas envolvidas. “A Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Metroviários, a diretoria do Sindicato, os funcionários e funcionárias do Metrô se sentem violentados, indignados e se solidarizam com a mulher trabalhadora que sofreu as consequências da violência machista e da insegurança, queremos dar todo apoio e solidariedade a ela nesse momento tão difícil.”

A nota ainda pede que a cabine onde o crime ocorreu seja fechada, e alega que o período noturno é carente de segurança. “Nós dizemos que faltam funcionários em todos os postos, principalmente na segurança à noite, onde o quadro é bastante reduzido, deixando usuários e funcionários expostos a fatos revoltantes como esse.”

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Fonte: G1

 

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