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Funcionária do Ministério dos Direitos Humanos é morta a facadas por ex-marido no DF

Atualizado há

Janaína Romão, de 30 anos, foi golpeada cinco vezes pelo agressor, com quem tinha duas filhas; homem é procurado pela Polícia Civil. Enterro será no Cemitério do Gama.

Uma funcionária terceirizada do Ministério dos Direitos Humanos de 30 anos foi assassinada a facadas pelo ex-marido, de 21 anos, em uma casa em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal. O crime ocorreu por volta das 18h deste sábado (14).

Janaína Romão Lucio tinha duas filhas pequenas com Stefano Jesus de Amorim e teria sido vítima de uma “crise de ciúmes”, segundo testemunhas relataram à Polícia Civil. O enterro será realizado nesta segunda (16) no Cemitério do Gama, às 12h.

A mulher foi golpeada cinco vezes, no peito e nas costas, e chegou a ser transportada pelo Samu ao Hospital Regional de Santa Maria, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com delegado-chefe da 33ª DP, Alberto Rodrigues, há informações de que Janaína “já havia registrado duas ocorrências de violência doméstica” contra o ex-companheiro. O caso está sendo investigado como feminicídio.

Até a última atualização desta reportagem, conhecidos da vítima afirmavam que ela havia sido morta ao buscar as filhas na casa do pai – versão que está sendo considerada pela polícia. As meninas teriam sido entregues à avó materna.

Em nota de pesar publicada no site da pasta, o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, afirma que “repudia com veemência a violência contra as mulheres” e que está em contato com a Secretaria de Segurança Pública do DF para “acompanhar de perto as investigações do assassinato de Janaína.”

Testemunhas disseram, em depoimento, que encontraram “o casal discutindo por conta de ciúmes e esse teria sido, provavelmente, o motivo do crime”. Elas também alegaram ter visto o agressor fugir da casa correndo, descalço e sem camisa.

A faca usada para matar Janaína foi deixada no local e apreendida pela equipe de perícia. O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e, segundo a Polícia Civil, deve ser liberado no fim da tarde deste domingo (15).

Direitos Humanos

No Ministério dos Direitos Humanos, Janaína trabalhava como terceirizada na Coordenação-geral dos Direitos da População em Situação de Rua, que monitora, coordena e avalia políticas de atenção a este segmento social.

Segundo funcionários da pasta, ela era “uma moça jovem, alegre e tranquila”, mas circulavam boatos de que Janaína teria sido vítima de violência doméstica mais de uma vez.

A última vez em que ela foi vista pelos colegas de trabalho foi na festa junina da autarquia, nesta sexta-feira (13). Na ocasião, ele levou as duas filhas. “Todo mundo ficou chocado [com o crime]”, disse uma funcionária.

Fonte: G1

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