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Febre amarela: morte de macacos deixa paraenses em alerta

Atualizado há

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A morte de pelo menos cinco macacos tem deixado a população e o 9º Centro Regional da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em Santarém, no oeste do Pará, em alerta. As informações são do portal O Estado Net.

Os três primeiros foram encontrados na comunidade de Vila Nova, no Eixo Forte.

No entanto, a enfermeira Marcela Tolentino, diretora do 9º Centro Regional de Saúde, ressalta que ainda não há nenhuma confirmação de que os animais tenham sido vítimas da febre amarela.

Tolentino destaca ainda que “a morte de macacos sempre aconteceu e os animais são vítimas tanto quanto os seres humanos”. Para a enfermeira, “essas mortes têm que ser investigadas”.

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Órgãos de saúde ressaltam que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela para os humanos, mas a morte deles pode auxiliar na identificação da existência do mosquito transmissor do vírus.

O vírus da doença é transmitido pelos mosquitos haemagogus e sabethes. Os insetos vivem em copas de árvores na mata e preferem o sangue de macacos aos de humanos. Quando os insetos morrem, as fêmeas continuam buscando por sangue e podem voar mais longe.

O caso mais recente de macaco encontrado morto foi registrado no bairro Mararú, na região da Curuá-Una. O animal estava no quintal da casa de um morador.

Diante do registro, tanto a Sespa quanto a Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) passaram a monitorar essas áreas para averiguar as possíveis causas das mortes dos animais e garantir a cobertura vacinal nas localidades.

VACINAÇÃO

Segundo Marcela, não existe outro tipo de prevenção contra a doença que não seja a vacinação.

“Orientamos a população para que não deixe para a última hora para buscar pela dose da vacina. E a boa notícia é que não está faltando vacina no município”, completou.

Os macacos foram encaminhados para exames. As causas das mortes dos animais ainda não foram divulgadas.

As vacinas estão disponíveis gratuitamente para pessoas com idade entre 9 e 59 anos, nas unidades básicas de saúde. Quem já tomou a vacina uma vez não precisa mais ser imunizado.

Na região oeste do Pará, a última morte por febre amarela foi registrada no ano passado, na comunidade de Paricatuba, rio Tapajós, quando um indígena foi vítima da doença.

Fonte: Dol

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