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Fazendeiro e entidade travam impasse por terra de 1,5 mil hectares entre Guiana e Brasil

Defesa de Frederico Augusto Ceccato Kaefer diz que ele é o dono da área, enquanto Associação do Polo Agrícola Tucano, cujos produtores são acusados de ser "invasores", diz que eles têm direito à área por terem sido beneficiados pelo Governo em 2017

Atualizado há

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O fazendeiro Frederico Augusto Ceccato Kaefer e produtores ligados à Associação do Polo Agrícola Tucano (Apat) travam um impasse em torno de uma terra de 1.570,15972 hectares denominada fazenda Sumba, localizada na região do Tucano, no município de Bonfim, na fronteira do Brasil com a Guiana. A área equivale a quase 1,6 mil campos de futebol.

Presidente da Apat, entidade criada em 2021, Antonio José Bezerra dos Santos disse que centenas de famílias de agricultores familiares foram colocadas na área, pelo Governo do Estado, no final de 2017, para assentamento. Ele acusa o fazendeiro de mandar funcionários para destruir plantações e barracos na localidade, ações que acontecem desde setembro passado.

“O nosso adversário lá na área insiste em derrubar barracos, em arar, cercar, degradar as plantações dos pequenos produtores, que já somam muitos prejuízos”, disse o presidente da Apat, Antonio José Bezerra dos Santos, alegando que as ações ocorrem sem ordem judicial.

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Antonio José mostrou boletins de ocorrência feitos por moradores, que denunciaram as ações à Polícia Civil, mas as denúncias não teriam surtido efeito, conforme ele. Procurada, a corporação não comentou o assunto até a publicação da reportagem.

Em setembro do ano passado, a associação pediu na Justiça de Roraima a manutenção de posse da área. O fazendeiro foi intimado a comparecer a uma audiência de justificação prévia, marcada para 19 de maio.

O presidente da Apat mostrou um requerimento de juntada do processo judicial, datado de 16 de agosto de 2021, com documentos de 2018 referentes a processo de regularização feito por uma antiga associação de agricultores da área, para defender que a terra pertence aos produtores da região. “Foi comprovado pela cartografia que lá não havia ninguém”, defendeu.

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