Um grupo de moradores de Nieuw Koffiekamp juntamente com familiares e amigos do garimpeiro morto, Furgil Aloeboetoe, protestaram em frente a Assembléia Nacional (DNA) na terça-feira (30), onde expressaram o seu descontentamento com a grave situação que ocorreu recentemente na região. No domingo, Furgil Aloeboetoe, foi fatalmente baleado na região da Royal Hill em Brokopondo.
O grupo quer saber do governo o que será feito para evitar mais mortes. A presidente da DNA, Jennifer Geerlings-Simons, indicou que lamenta a situação e condena os autores e o Suriname pela perda deste membro da família, amigo e conterrâneo.
“Para evitar casos como esse, o Parlamento aprovou um acordo em 1994”, salienta a Presidente, que considera que deve ser encontrada uma solução para a questão. O parlamento considerará esta situação para que não haja mais perdas.
A Presidente Simons informou ao grupo que foi aprovada uma lei pela qual o governo não pode emitir concessões em áreas ao redor das aldeias até que os moradores sejam notificados. Trata-se da lei que altera o Decreto relativo aos Princípios Básicos da Política Agrária (SB 1982, n. 10). Esta lei foi aprovada por unanimidade em 22 de dezembro de 2017 com 37 votos. Porém a lei ainda não foi promulgada pelo Presidente. “Assim que isso acontecer, uma situação diferente surgirá, na qual as concessões não poderão ser mais emitidas. Com a promulgação da lei, parte do problema será resolvido”, afirma a Presidente da Assembléia Nacional.
Ontem, antes da reunião sobre Lei de Compatibilidade de 2017, o Parlamento prestou atenção a esta questão. Os líderes do partido fizeram todas as perguntas ao governo. Entre outras coisas, é importante para a DNA saber exatamente o que aconteceu no domingo, 28 de julho, no Royal Hill.
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