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Família que morava no Suriname e estava há um mês no aeroporto do Panamá é deportada a Cuba

Eles também pediram permissão para retornar ao Suriname, mas, com as restrições em decorrência da Covid-19, os voos diretos do Panamá para Paramaribo foram suspensos.

Atualizado há

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O Panamá deportou uma família cubana de volta à ilha nesta terça-feira, dia 13, após passar um mês dormindo em um aeroporto. Apesar dos pedidos para que eles não fossem enviados ao lugar de onde emigraram há dois anos devido a problemas para professar sua religião, as autoridades mantiveram a decisão. Antes de chegar ao Panamá, a família residia no Suriname.

“Já estão em Cuba e foram levados para Las Caletas, um centro de isolamento preventivo” da Covid-19 em Havana para quem chega do exterior, informou Esther González, irmã de Ilyu González, uma das deportadas. Esther, que mora nos Estados Unidos, garantiu que Ilyu, seu cunhado Sergio García e seus dois sobrinhos menores foram retirados à força durante a manhã da área onde estavam hospedados no aeroporto de Tocumen, na Cidade do Panamá, para outro lugar onde foram mantidos incomunicáveis.

Enquanto as irmãs conversavam em uma videochamada, Esther registrou o momento em que os oficiais da imigração levaram os García González embora em meio a embate e gritos. Eles foram colocados em um voo que partiu da Cidade do Panamá esta manhã com destino a Havana. “Eles foram informados de que iriam retirá-los da sala. E eles se recusaram porque sabiam que iriam levá-los ao avião. Eles foram levados à força”, explicou Esther.

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O retorno da família a Cuba ocorre após manifestações históricas contra o governo da ilha. Segundo fontes do Serviço Nacional de Migração do Panamá, a deportação responde ao fato de que o Escritório Nacional de Atenção aos Refugiados (Onpar) negou o pedido de asilo. No entanto, o assunto foi levado à Justiça por meio de habeas corpus, que deveria ser resolvido esta semana.

Os García Gonzálezes emigraram de Cuba há dois anos e moraram no Suriname. Em 11 de junho, eles viajaram de lá para Cancún, no México, para passar férias, mas não tiveram permissão para entrar. Eles pediram permissão para retornar ao Suriname.
Mas com as restrições em decorrência da Covid-19, os voos diretos do Panamá para o Suriname foram suspensos.

Eles tentaram retornar pela Guiana, mas também não foram autorizados. Durante a espera, a Imigração do Panamá garantiu que a família havia falsificado os vistos Schengen da União Europeia.

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