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EXCLUSIVO: vacina usada no Suriname contra a Covid-19 tem eficácia superior a 82%; conheça mais sobre os imunizantes utilizados no mundo

Organização Mundial da Saúde afirma que todos devem ser imunizados tão logo seja oportunizado aos grupos indicados

Atualizado há

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Muito já se falou sobre quão eficazes são as vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pelas várias fabricantes de medicamentos espalhadas pelo mundo. Umas protegem mais do que outras, mas todas se têm mostrado fortes mecanismos para combater a Covid-19. O Suriname, por exemplo, iniciou o plano nacional de imunização com a AstraZeneca, do Reino Unido, que possui mais de 82% de garantia de eficiência em todos os testes realizados em humanos.

O importante, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mais relevante órgão médico do planeta, é ser imunizado tão logo seja oportunizado aos grupos indicados. Na capital Paramaribo, autoridades incentivaram a população iniciando a vacinação. O país ainda sofre com notícias falsas que colocam em “cheque” a potência de cada dose, que é o único aliado garantido para combater a pandemia e, assim, retornar à normalidade mundial. O LPM News explica um pouco sobre as principais vacinas. Confira:

AstraZeneca

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A vacina contra a covid-19 da AstraZeneca e de Oxford mostrou uma eficácia de 82,4% com um intervalo de três meses entre as duas doses, de acordo com um estudo que reforça a decisão do Reino Unido de espaçar mais o intervalo entre as duas doses, para vacinar o maior número de pessoas numa primeira fase.

O fármaco também pode reduzir significativamente a transmissão do vírus, de acordo com a análise dos dados dos ensaios realizados pela Universidade de Oxford, que desenvolveu a vacina em conjunto com a empresa farmacêutica britânica. As amostras retiradas dos voluntários no ensaio mostraram uma redução de 67% na transmissão após a primeira dose, mostrou o relatório.

A vacina também mostrou 76% de proteção após a primeira de duas tomas, de acordo com os novos dados. Este nível de imunidade foi alcançado após um período inicial de 22 dias a partir da primeira dose.

CoronaVac

A CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem eficácia geral de 50,38%. Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no Brasil, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus.

Já o resultado de eficácia dos casos leves, em pacientes que precisaram receber alguma assistência médica, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo. A vacina é armazenada em temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC

Pfizer

A farmacêutica Pfizer, parceira da BioNtech, na última atualização dos resultados da vacina afirmou que a sua eficácia é de 95%, ao contrário dos 90% que apresentou anteriormente. Esta foi a primeira vacina a ser aprovada e a divulgar os seus resultados. Segundo a farmacêutica, foram recolhidos os dados de segurança necessários que permitam avaliar este nível de eficácia, que mostrou ser consistente com os dados demográficos de idade e etnia.

Pfizer e BioNtech

Além disso não foram identificados efeitos colaterais significativos, um sinal de que a imunização poderia ser amplamente utilizada em todo o mundo. A eficácia em adultos com mais de 65 anos, que estão particularmente sob risco de contrair o vírus, foi superior a 94%.

Moderna

A Moderna anunciou no final de novembro que a sua vacina contra a Covid-19 é 94,1% eficaz na prevenção da doença e que é segura. Esta foi a segunda farmacêutica a pedir autrização para uso de emergência do seu fármaco, depois da Pfizer.

A última análise da Moderna avaliou 196 infecções confirmadas por Covid entre os 30 mil participantes do estudo em estágio final. A empresa disse que 185 casos de Covid foram observados no grupo do placebo contra 11 casos observados no grupo que recebeu a vacina, o que resultou em uma eficácia de 94,1%.

Além disso, a vacina também aparenta conseguir evitar que os voluntários fiquem gravemente doentes com o vírus. Dos 30 casos graves de Covid-19 no ensaio clínico, nenhum estava no grupo que recebeu a vacina, segundo a Moderna. Registou-se ainda uma morte devido à Covid-19 no grupo do placebo, de acordo com a empresa.

Novavax

Os ensaios clínicos da vacina contra a covid-19 da Novavax mostraram uma eficácia de 89,3%, declarou a empresa de biotecnologia norte-americana num comunicado, que divulgou os resultados dos testes de fase 3.

Entretanto, a vacina é muito menos eficaz contra a variante identificada pela primeira vez na África do Sul, que os cientistas consideram ser mais contagiosa. A empresa vai começar imediatamente o desenvolvimento de uma nova versão da vacina visando esta variante, segundo o comunicado.

Os ensaios clínicos, conduzidos no Reino Unido, envolveram 15 mil pessoas com idades entre 18 e 84 anos, 27% das quais tinham mais de 65 anos. A primeira análise interina foi baseada em 62 casos de Covid-19, dos quais 56 foram observados no grupo de placebo, contra seis casos entre aqueles que receberam a vacina NVX-CoV2373.

Johnson & Johnson

A vacina de uma só dose da empresa norte-americana Johnson & Johnson (J&J) gerou uma forte proteção contra a covid-19 num grande ensaio em fase adiantada, aumentando a esperança de que possa rapidamente ser acrescentada às campanhas de imunização.

No ensaio com mais de 44 mil pessoas, a vacina evitou 66% dos casos moderados a graves de covid-19, de acordo com uma declaração da empresa emitida na última semana. Além disso, foi particularmente eficaz na prevenção de doenças graves, prevenindo 85% das infecções graves e 100% das hospitalizações e mortes.

Com base no resultado, a J&J espera uma autorização de utilização de emergência em março e poderá ter as vacinas prontas a enviar nessa altura. No entanto, a empresa não especificou quantas doses da vacina estarão disponíveis imediatamente.

Sinopharm

Os ensaios clínicos da vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinopharm para prevenir a Covid-19 apontaram uma eficácia de 86%, mas o Peru suspendeu os testes devido a “um acontecimento adverso” e existe uma preocupação quanto à falta de transparência em torno da vacina.

O Grupo Sinopharm é uma empresa farmacêutica estatal da China. Tem duas candidatas à vacina na fase final dos ensaios internacionais. As vacinas não estão sendo testadas no país porque a prevalência doméstica do vírus é muito baixa na China.

A Sinopharm está entre duas empresas farmacêuticas chinesas (a outra é a Sinovac) a ter criado a vacina através do método mais tradicional: utilizar um vírus inativo para desencadear uma resposta imunitária. São mais difíceis de fabricar rapidamente do que as outras e têm o potencial de causar uma resposta imunitária desequilibrada, mas têm demonstrado sucesso.

Sputnik V

A vacina russa chamada ‘Sputnik V’ tem uma eficácia de 91,6% contra a covid-19, de acordo com os resultados da fase três dos ensaios clínicos publicados na revista científica The Lancet. O resultado vem cinco meses depois de a Rússia ter aprovado o uso e distribuição da vacina no país.

O estudo revisto por pares foi publicado no The Lancet. Muitos dos autores estão ligados ao Ministério da Saúde da Rússia, segundo a publicação.

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