A redação do LPM News, no Brasil, teve acesso com exclusividade a decisão do magistrado Gilson Jader Gonçalves, a qual ele determina a soltura dos tripulantes da aeronave que partiria de Belém para o Suriname na última terça-feira, dia 6. O documento confirma que, após um novo laudo pericial, ficou confirmado que não existia a presença de cocaína na carga.
No documento, o magistrado afirma que a caixa com cosméticos estava em poder dos tripulantes quando a Receita Federal e a Polícia Federal detectaram, em exame preliminar, a presença de uma substância identificada como cocaína. “Ocorre que o laudo definitivo apresentado pela autoridade policial não identificou qualquer substância entorpecente”, diz a decisão.
- Pilotos presos em Belém acusados de tráfico de drogas são soltos após nova perícia: “prisão injusta da Polícia Federal”, dispara dono do avião
- Em Belém, Polícia Federal prende duas pessoas e avião que partiria para o Suriname com drogas
O magistrado completa: “Diante do cenário apresentado e buscando dar maior celeridade ao processo, evitando a perpetuação de uma injustiça, dispenso a realização da audiência de custódia que estava designada para ocorrer e, ante a ausência de substância entorpecente, relaxo a prisão em flagrante de Giovanni Roy e Andrew Dennis Parsons”.
Teste preliminar e prisão
De acordo com o delegado da PF, José Eloísio dos Santos, a Receita Federal teria identificado, ao fazer uma inspeção de rotina, uma caixa com contéudo suspeito. Os agentes da Federal foram chamados. Na realização do “narcoteste”, dentre os 12 frascos de cosméticos identificados como “Prismcor”, a substância pastosa testou positivo para entorpecente.