Á cada dia que passa o Sistema BRT de Zenaldo parece mesmo nunca ficará pronto, principalmente com as obras abandonadas na avenida Augusto Montenegro. No outro lado do mundo, mais especificamente no Egito, no entanto, em menos de quatro anos, o governo constroi uma nova capital para o país.
A apenas 45 km do Cairo, atual capital, está sendo erguida a nova cidade-sede do país. Ainda sem nome, o local por enquanto é conhecido por enquanto apenas como a “nova capital administrativa” do país, foi anunciada em março de 2015 como uma das principais iniciativas do governo do general Abdel Fattaf al Sisi, que prevê transferir seu governo para lá dentro de um ano.
À cada dia que passa o Sistema BRT de Zenaldo parece mesmo nunca ficará pronto, principalmente com as obras abandonadas na avenida Augusto Montenegro. No outro lado do mundo, mais especificamente no Egito, no entanto, em menos de quatro anos, o governo constroi uma nova capital para o país.
A apenas 45 km do Cairo, atual capital, está sendo erguida a nova cidade-sede do país. Ainda sem nome, o local por enquanto é conhecido por enquanto apenas como a “nova capital administrativa” do país, foi anunciada em março de 2015 como uma das principais iniciativas do governo do general Abdel Fattaf al Sisi, que prevê transferir seu governo para lá dentro de um ano.
As obras estão em curso há três anos. Hotéis, residências e centros de convenções começam a ocupar os terrenos baldios. O plano é ter uma cidade completa, para cerca de 5 milhões de habitantes. O projeto prevê ainda lagos artificiais, um parque com o dobro do tamanho do Central Park, de Nova York, escolas e universidades, hospitais, centenas de mesquitas, a maior igreja do país, um parque temático e um aeroporto.
A tudo isso, se somarão as instalações do governo, como palácios presidenciais, embaixadas e as sedes do Parlamento e de 18 ministérios. A expectativa é que 200 km de estradas conectem a futura cidade com a capital atual, o Cairo, e o restante do país. A nova capital ocupará uma área de 700 km², pouco menos do que o tamanho da cidade de Nova York, e fica na metade do caminho entre o Cairo e o porto de Suez, um dos núcleos comerciais e econômicos mais importantes do Egito.
De acordo com o Serviço de Informação do governo, a principal razão por trás do projeto é aliviar a superlotação do Cairo, uma megacidade com quase 20 milhões de habitantes e que deve chegar aos 40 milhões em 2050, além de “ajudar a fortalecer e a diversificar o potencial econômico do país com a criação de novos locais para se viver, trabalhar e visitar”.
POLÊMICA
Não é a primeira vez que o Egito tenta levar suas instituições governamentais para fora do Cairo. No fim dos anos 1970, o então presidente Anwar Sadat lançou uma política de construção de cidades, entre elas Cidade Sadat, onde se previa erguer um novo centro administrativo nacional, mas a empreitada nunca chegou a ser concluída.
“Há três reações diante do projeto. Alguns o defendem como uma solução adequada. Outros acreditam que faz falta uma nova capital não neste local, mas a oeste do Vale do Nilo. E há quem defenda que, em vez de construir outra capital, deveriam distribuir os recursos para o desenvolvimento de outras regiões do país”, diz o especialista em planejamento urbano Yehya Serag, professor da Universidade Ain Shams, no Cairo.
Também existem dúvidas sobre a viabilidade econômica de um projeto de US$ 45 bilhões (R$ 168,6 bilhões) em um país que, em 2016, acordou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um empréstimo de US$ 12 bilhões ao longo de três anos e tem um déficit de 10,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
Por sua vez, o governo diz que um projeto desta envergadura pode ser um motor econômico e de criação de empregos. “Sempre há aspectos bons e ruins. Isso cria postos de trabalho no setor de construção, algo importante para um país que enfrentou problemas econômicos nos últimos anos”, avalia Serag.
E você, o que acha? A nova capital egípcia ficará pronta antes do BRT em Belém?
(Com informações da BBC Brasil)