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Domingo de Círio teve multidão de cerca de 2 milhões de pessoas em Belém do Pará

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A procissão percorreu 3,7 km em avenidas da cidade por pouco mais de quatro horas e meia, terminando trinta minutos antes do previsto. A imagem chegou à Praça Santuário, na av. Nazaré, às 11h29.

Considerada uma das maiores manifestações católicas do mundo, o Círio de Nazaré reuniu uma multidão pelas ruas de Belém do Pará. Foram cerca de dois milhões de fiéis, acompanhando a Grande Romaria neste domingo (13). A procissão percorreu 3,7 km em avenidas da cidade por pouco mais de quatro horas e meia, terminando trinta minutos antes do previsto. A imagem chegou à Praça Santuário, na av. Nazaré, às 11h29.

Diversas homenagens, demonstrações de fé e devoção à Nossa Senhora de Nazaré marcaram a manhã deste domingo. Romeiros na corda; ‘promesseiros’ carregando objetos representando graças alcançadas; voluntários ajudando quem precisa; pessoas doando água. A energia do Círio envolve as pessoas em nome do amor ao próximo e à fé.

Ainda de madrugada, os fiéis faziam vigília na Catedral da Sé, onde a imagem peregrina fica, após a Trasladação, que reuniu 1,4 milhão de pessoas na noite de sábado (12). Às 5h30, começou a missa campal, presidida por Dom Giovanni D’Aniello, núncio apostólico no Brasil, convidado pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

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Círio 2019 - Imagens áereas da procissão — Foto: Tarso Sarraf/Arquivo Pessoal
Círio 2019 – Imagens áereas da procissão — Foto: Tarso Sarraf/Arquivo Pessoal

Após a missa, a procissão saiu às 7h da Catedral, no bairro da Cidade Velha, e seguiu pela av. Boulevard Castilhos França; av. Presidente Vargas; av. Nazaré; até a Basílica Santuária. Durante o percurso, fiéis coloriam a passagem da berlinda com chuvas de papel picado; e com as mãos apontadas para à Nossa Senhora, as pessoas rezavam suas preces e agradeciam. Os olhos, muitas vezes, cheios de lágrimas diante da berlinda decorada com cerca de 15 mil cravos, hortênsias e orquídeas vermelhas.

A romaria reúne importantes símbolos como a berlinda; a corda de 400 metros, divididas em cinco estações e dois núcleos; e os treze carros de promessa conduzidos por estudantes.Na metade do caminho, por volta das 9h30, a corda foi cortada e fiéis disputaram um pedaço do símbolo de fé. A romaria seguiu com estações desatreladas, causando tristeza em quem queria estar ligado à imagem até o final da procissão.

Romeira percorreu o Círio de joelhos e respira com alívio ao final da procissão: "pela saúde do meu pai, faria tudo de novo". — Foto: Andréa França / G1
Romeira percorreu o Círio de joelhos e respira com alívio ao final da procissão: “pela saúde do meu pai, faria tudo de novo”. — Foto: Andréa França / G1

Muitos romeiros, cheios de devoção, ainda percorrem o Círio de joelhos. A sensação de ir da Catedral até a Basílica é expressa em palavras de gratidão e sensação de ação de fé cumprida. “Não tenho palavras, só tenho a agradecer, fiz isso pela saúde do meu pai e faria tudo de novo”, disse a romeira Fernanda Silva. Outra romeira veio de João Pessoa ao Círio de Nazaré para agradecer pela saúde da filha: “é a primeira vez que eu venho depois que eu pedi à Nossa Senhora que curasse a minha filha de toda enfermidade, porque ela tinha um problema no nariz e não conseguia respirar, mas eu pedi com muita fé e ela não precisou mais ser operada”, contou Selma.

As procissões do Círio chamam atenção pela quantidade de pessoas nas ruas e a devoção que toma conta da cidade. Em 2014, a organização do Círio recebeu, oficialmente, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o certificado de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade do Círio de Nazaré.

Fonte: G1/PA

Foto: Tarso Sarraf/Arquivo Pessoal

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