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Dólar fecha a R$ 4,05, maior valor da história do real

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Incertezas sobre a situação fiscal e turbulências políticas no Brasil fizeram moeda americana superar o recorde anterior, de 3,99 reais, de outubro de 2002.

O dólar fechou nesta terça-feira a 4,05 reais, seu maior valor desde a criação do real, em 1994. A alta no dia, de 1,83%, foi puxada principalmente por incertezas sobre a situação fiscal do país e as turbulências políticas.

Antes desta terça, o valor mais elevado de fechamento havia sido o de 10 de outubro de 2002, quando a moeda encerrou a sessão a 3,99 reais. Na época, a valorização do dólar foi impulsionada especialmente pelas incertezas sobre os destinos do país com a possível eleição do então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), naquele momento uma incógnita para o mercado financeiro.

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No cenário político, as atenções se concentraram na expectativa em torno da sessão conjunta da Câmara e do Senado, na qual os parlamentares vão decidir se mantêm ou derrubam vetos a projetos feitos pela presidente Dilma Rousseff. A derrubada, se ocorrer, pode atrapalhar os esforços fiscais do governo – os vetos tentar impedir gastos públicos de 127,8 bilhões de reais até 2019.

Em princípio, a sessão está prevista para começar às 19 horas, mas pode ser adiada, conforme estratégia da base governista. O governo passou o dia contando votos para avaliar se há condição de vitória. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu o adiamento da sessão e afirmou que uma derrota do governo seria uma “sinalização horrorosa” para o mercado.

Apesar de a agência de classificação de risco Moody’s ter garantido que não vai mexer no rating brasileiro neste ano, os temores de novo rebaixamento continuam presentes nas mesas de operação. As atenções se voltaram principalmente para a Fitch Ratings, que tem uma equipe no Brasil para avaliar a situação econômica do país. Nos encontros com os técnicos da Fitch, o governo busca mostrar seu esforço para que não sofra novo rebaixamento. Vale lembrar que o rating brasileiro pela Fitch está dois níveis acima do “grau especulativo”. Para tirar o selo de bom pagador do Brasil, a agência precisaria, portanto, rebaixar o país em dois patamares.

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Fonte: Veja

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