Na véspera, a moeda norte-americana subiu 2,25%, a R$ 3,9233, maior nível desde o dia 2 de março de 2016, quando o dólar fechou vendido a R$ 3,8885.
dólar opera em forte queda nesta sexta-feira (8), chegando a cair para R$ 3,73, após fechar em alta de mais de 2% na quinta-feira, quando atingiu o maior nível desde março de 2016. O recuo vem após anúncio na quinta-feira do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de que serão utilizados todos os instrumentos “necessários” para conter a pressão sobre o câmbio.
Por volta das 13h54, a moeda norte-americana caía 4,64%, vendida a R$ 3,7411. Na mínima do dia, o dólar alcançou R$ 3,7121.
Já o dólar turismo era vendido ao redor de R$ 3,89.
Na noite passada, o BC informou que serão ofertados US$ 20 bilhões de dólares adicionais em swaps cambiais tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares – até o fim da próxima semana. E acrescentou que, se necessário, o BC poderá fazer leilões de linha, venda de dólares com compromisso de recompra, ou até mesmo vender dólares das reservas no mercado à vista.
“O BC demorou a vir a público, deixando o mercado num ponto de tensão tão violenta que chegou muito perto de 4 reais… Mas foi só aparecer, dizer que estava a atento, já deu uma tranquilizada”, disse à Reuters o diretor da mesa de câmbio da corretora MultiMoney, Durval Correa.
Nesta sessão, o BC já vendeu integralmente o lote de até 15 mil novos swaps, e também a oferta integral de até 60 mil contratos. Dessa forma, já injetou US$ 10,3 bilhões de dólares neste mês no mercado. Desde que começou a ofertar novos contratos de swap, no dia 14 de maio passado, o BC havia injetado no sistema até a véspera o equivalente a pouco mais de US$ 14 bilhões.