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Dois homens são presos em Roraima por promover migração ilegal de cubanos da Guiana

Após a abordagem, os policiais receberam informações de que uma residência na cidade de Boa Vista, a capital de Roraima, estaria abrigando outros migrantes em situação irregular.

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DA REDAÇÃO – Na última terça-feira (3), a Polícia Federal (PF) anunciou a prisão de dois homens suspeitos de promover a migração ilegal de mais de 40 cubanos no município de Bonfim, localizado no norte de Roraima, na fronteira com a Guiana. A prisão ocorreu após uma ação conjunta com a Guarda Civil Municipal, que abordou um veículo com seis cubanos e descobriu o envolvimento do motorista no transporte ilegal e no ingresso irregular dos estrangeiros no Brasil.

De acordo com a PF, os dois homens, cujas identidades e idades não foram divulgadas, foram detidos em flagrante e estão sendo investigados pelo envolvimento em uma rede de tráfico de pessoas. A ação teve início quando a Guarda Civil Municipal realizou a abordagem de um carro que estava transportando os migrantes. Durante a verificação, os agentes descobriram que o motorista era responsável pela facilitação da entrada ilegal dos cubanos no país.

Após a abordagem, os policiais receberam informações de que uma residência na cidade de Boa Vista, a capital de Roraima, estaria abrigando outros migrantes em situação irregular. Ao se deslocarem até o local, a PF encontrou cerca de 40 pessoas, todas em situação irregular no Brasil e possivelmente sendo mantidas sob o controle dos suspeitos.

Em diligências subsequentes, um dos detidos foi identificado como um intermediário entre os migrantes e os chamados “coiotes” – indivíduos que atuam como facilitadores de imigração ilegal. Esse homem estava responsável pela coordenação logística da entrada e estadia ilegal dos estrangeiros no país, incluindo o transporte e a hospedagem.

Os dois homens foram presos em flagrante e, posteriormente, tiveram suas prisões homologadas pela Justiça Estadual de Roraima. Ambos foram encaminhados ao sistema prisional de Boa Vista, onde permanecem à disposição da Justiça. A PF, no entanto, não revelou para onde os migrantes foram levados ou se eles estão sendo assistidos por órgãos competentes, como a Polícia Federal e entidades de apoio a refugiados.

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