O mercado sertanejo não movimenta apenas sonhos no Brasil. No Suriname, onde vive há 12 anos, o maranhense Jairon Martins virou empresário antes de investir definitivamente na música, o que aconteceu em 2020, inspirado em artistas consagrados no cenário nacional, como Bruno & Marrone, Daniel, Tião Carreiro e Milionário & José Rico.
Nem mesmo a pandemia da Covid-19 fez o cantor adiar os planos. Para coloca-lo em prática, Jairon seguiu para a capital do sertanejo, gravou mais de 20 músicas inéditas, sendo duas com participações especiais. E o público já está começando a ver o resultado. No último domingo, o cantor lançou “Pra Que Se Apegar” nas rádios e plataformas digitais.
“Fui para Goiânia, pois lá é o polo sertanejo e meu produtor é o mesmo de nomes importantes, como Cleber & Cauan. Nesse trabalho temos algumas músicas com autorais, mas a maioria das músicas é encomendada. Tenho duas participações no DVD: Thiago Costa, que faz parceria comigo na música ‘Vou Beber’, e Joan Neto e Daniel, que cantam comigo a música ‘45 Sogras’.
Os planos do cantor agora se voltam à divulgação das novas músicas e para preencher a agenda, tão logo a pandemia da Covid-19 der uma trégua. “Com a primeira música lançada no meu canal do Youtube, ‘Quando o Meu Telefone Tocar’ já temos muita coisa em vista, principalmente no interior do Pará, em Oeiras”, disse Jairon, em entrevista ao LPM News.
Sonho de criança
A trajetória de Jairon na música começou ainda criança, aos 7 anos, quando a família do cantor trocou o Maranhão pelo Ceará. “Cantarolava no banheiro e rapidamente minha mãe me levou para Igreja Batista de Fortaleza e, desde então, me tornei cantor evangélico lá e só depois dos 16, fui pra música do mundo”, explicou Jairon.
Depois a vida tomou novos rumos e o artista se dividiu com a função de “empresário” tão logo aterrissou em solo surinamês, em 2008. Em meio as incerteza que o levaram empreender longe de casa, Jairon vislumbra algo semelhante na carreira musical, com as dificuldades naturais de cada nova investida, porém, com o sucesso ao final da estrada.
“Sobre os próximos passos, ainda são de incertezas. Sou muito pé no chão em relação a minha carreira de cantor, mas, como disse, é o meu sonho, e porque não sonhar acordado mesmo diante de uma pandemia mundial? Já temos colhido um pouco disse. Minha música está tocando nas rádios, especialmente, em Curralinho, no Pará”, finalizou.
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