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Dino Bouterse foi julgado e condenado a 16 anos de prisão em New York

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A juíza de New York, Shira Scheindlin, condenou Dino Bouterse de 42 anos de idade, nesta terça-feira, 10 de março, a 16 anos de prisão.

Isso foi divulgado pela mídia Holandesa. Segundo à juíza, Dino foi condenado por tráfico de drogas e recebeu um total de 195 meses de prisão, menos 18 meses que Dino já cumpriu na prisão.

Dino poderia ter levado uma pena de 30 anos de prisão ou prisão perpétua por tentativa de contrabando de cocaína para os Estados Unidos, posse ilegal de armas e suspeita de apoiar a organização terrorista Libanesa Hezbollah. Dino foi preso no Panamá, em 29 de agosto de 2013 e extraditado para os EUA. A pena mínima para esses crimes é de quinze anos.

A defesa decidiu que seria melhor se Dino assumisse a culpa por estes crimes por parte em troca de uma pena reduzida. Isto é um ato normal nos EUA, onde os acordos são feitos entre a acusação e a defesa.

Dino Bouterse disse antes de ser condenado em Nova York à 16 anos de prisão, que o que ele fez, prejudicou a imagem do Suriname. Sua condenação vai ferir profundamente os seus onze filhos, entre 2 e 19 anos de idade. Dino afirmou que está arrependido dos seus atos. “Eu realmente lamento minhas ações, e estou profundamente envergonhado de mim mesmo. Eu assumo total responsabilidade”. Confessou Dino.

A promotoria havia pedido para condenar Dino a trinta anos de prisão, com base em diretrizes federais recomendadas. O promotor Michael Lockard disse que Dino abriu as portas do seu país para colocar um acampamento terrorista. É necessário, segundo ele dissuadir outros funcionários do governo que estão dispostos a “vender o país”.

A juíza de New York, Shira Scheindlin, negou o pedido do procurador. Ela chamou as diretrizes de injustas. Dino disse que só queria ganhar um monte de dinheiro, e não queria acomodar os terroristas. Em uma cilada preparada para apanhar Dino, os agentes secretos disfarçados dos Estados Unidos ofereceram US$ 2 milhões para Dino facilitar a instalação do Hezbollah em território surinamês.

 Os agentes da CIA  se passaram por membros do grupo terrorista Hezbollah e assim conseguiram provas do envolvimento de Dino com os terroristas.

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