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Dilma e Aécio estiveram no velório do filho de Alckmin

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O vice-presidente da República, Michel Temer, e o senador José Serra também estiveram no local.

A presidente da República, Dilma Rousseff, esteve em São Paulo no velório do filho do governador Geraldo Alckmin. Dilma estava acompanhada dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Joaquim Levy (Fazenda) e Edinho Silva (Comunicação), que também vieram dar os pêsames ao governador de São Paulo. O vice-presidente da República, Michel Temer, também esteve no hospital onde a família do governador recebe amigos, políticos e parentes. Mais cedo, a presidente tinha emitido uma nota oficial lamentando a morte de Thomaz Rodrigues Alckmin. “Presto, neste momento de dor e consternação, minha solidariedade e sentidos pêsames aos pais, familiares e amigos das vítimas”, disse Dilma no texto. Após permanecer cerca de 25 minutos no local, a presidente se retirou e deve voltar ainda hoje à Brasília.

Após o velório, o corpo seguiu para o enterro no cemitério da cidade de Pindamonhangaba, interior de São Paulo. O local foi cercado pelos moradores da região durante a tarde desta sexta-feira.

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Cerca de 10 minutos antes da chegada da presidente, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, chegou ao velório. “É algo extremamente triste e devastador. Alckmin é um amigo que hoje vive certamente o momento mais difícil de sua vida. Que a sua fé sempre presente nos momentos difíceis possa confortar ele e sua família”, disse Aécio. No velório, que acontece no hospital Albert Einstein, que fica próximo ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo, foi celebrada um missa de corpo presente rezada pelo bispo de Santo Amaro, Dom Fernando Figueiredo. Além das cerimônias católicas, estiveram presentes representantes da Federação Israelita e o bispo Edir Macedo, líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus.

O senador José Serra (PSDB) esteve entre os amigos e políticos que passaram pelo local para prestar condolências à família Alckmin. O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Mathias Coltro, também visitaram o local. Entre os políticos, estiveram presentes o ex-governador paulista Claudio Lembo (DEM), o deputado federal Ivan Valente (Psol), o secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy (PT), além de deputados estaduais e secretários estaduais.

Mais cedo, o vice-governador Marcio França afirmou que “o governador Geraldo Alckmin e dona Lu também são muito religiosos e isso tem ajudado bastante. Ele está firme, dentro do que é possível nessas circunstâncias. Ele tem muita fé é muito cristão. Nesse momento não tem muitas palavras que possam confortar, mas espero que eles possam suportar essa dor”. França relatou que o governo ainda não recebeu informações sobre possíveis causas para o acidente aéreo. “O Thomaz era uma pessoa muito especial. Não é normal nessas circunstâncias as pessoas terem de enterrar o filho, uma pessoa tão jovem, com tanta coisa na vida”. Segundo França, a primeira-dama já não estava na sala de velório quando ele deixou o hospital.

Chegaram por volta das 8 horas o secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita (PMDB), amigo da família Alckmin, acompanhado do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini. Eles vieram no mesmo carro.

Don Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, rezou uma prece com os familiares do governador. Também já deixou o velório o diretor-presidente do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottemberg. Passaram na madrugada os irmãos Fábio Feldman e Walter Feldman, que foram colaboradores de gestões tucanas. Segundo o ex-deputado Walter Feldman, atual secretário-geral da CBF, os familiares relataram que Thomaz era um piloto cauteloso. “Ele tinha receios e cuidados, se recusava a voar se sentisse riscos e fazia parada. Ele quis ir nesse voo de teste porque era amigo do piloto [Carlos Isquerdo]”. Feldman disse que esteve com o empresário José Serepieri Júnior, dono do helicóptero, mas que ele ainda apura a causa do acidente. Há suspeita, não confirmada, de que uma das hélices tenha se soltado.

O empresário e apresentador de TV João Dória Jr. se disse surpreso com o acidente. Ele relatou que ficou consternado porque já havia realizado voos ao lado de Thomaz Alckmin, além de ter também usado o helicóptero acidentado. “Era uma aeronave moderna e muito segura. Já voei nela com o piloto que estava no comando e também já voei com o Thomaz”. “O governador está muito abatido, mas firme, assim como a dona Lu. Mas há que se ter força e altivez. O cardeal ajudou bastante a confortar. A oração foi um momento para estabilizar, de paz e serenidade”. Segundo ele, a filha mais velha de Thomaz, Isabela, chega ao país com a mãe por volta das 17 horas, em voo vindo da Noruega. Elas vão do Aeroporto de Guarulhos (SP) direto para o enterro em Pindamonhangaba.

Políticos como o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) foram apenas ao enterro, no cemitério municipal de Pindamonhangaba. “Como pai de quatro filhos, o normal é o filho enterrar o pai. O contrário é muito triste. Avalio a sua profunda tristeza”, afirmou Maluf.

O filho de Alckmin vai ser enterrado no mesmo túmulo dos pais do governador.

Thomaz Rodrigues Alckmin tinha 31 anos, era o filho mais novo do governador, e trabalhava como piloto profissional. As causas do acidente de helicóptero que matou nesta quinta-feira cinco pessoas ainda não foram esclarecidas.

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Fonte: Veja

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